Doze contos – interpretando a miragem
Darkness
Agnus Dei – A voz dos sinos
Agnus Dei – No mar de agua doce
O elo perdido
Descalços
Chão batido
Chão batido, é um livro de poesias que exala aromas de lavanda, alecrim, arruda e comidas feitas em grandes panelas, servidas aos visitantes, concebido em um eu lírico da preta velha, benzedeira e griô, tecido em fonemas da oralidade em “pretuguês” (termo criado pela militante negra, professora e feminista Lélia Gonzalez). A autora faz uso dessa linguagem popular em forma poeticamente pulsante e cuidadosamente pensada que permite, na leitura, adentrar nas religiões afro-brasileiras, no sagrado da escrita e nas histórias negras. Chão Batido banha, benze e cura aqueles que se debruçarem sobre esse terreno de riquezas incomuns, pouco vistas na literatura.
Prefácio de Cristiane Sobral, multiartista, escritora, poeta, atriz, professora e mestre em Artes.
Geopoesia pantaneira
Através da obra o autor liberta a mente em poemas diversos, porém unidos em um conjunto, chuleados por um fio sinuoso como as curvas dos corixos do Pantanal. O caminho dessa artéria principal, a aorta pantaneira, o rio Paraguai, e todo o bioma com sua fauna, flora, geografia e especialmente uma cultura tão peculiar estão presentes em seus poemas e na alma de José Pedro.