Exibindo 73–84 de 125 resultados

A musa corrupta

R$35,00
O premiado escritor publicava rotineiramente pela internet no  endereço sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br., estando, portanto, na sintonia sistêmica que afeta o leitor contemporâneo. É conhecido pelo jogo de mostrar/ocultar imagens que revelam o trânsito de um eu poético colocado entre energias polarizadas (claro/escuro; yin/yang) e as ambiguidades eu/outro, tão presentes nas culturas de todos os eixos de produção. Numa especial retomada, ao mesmo tempo abstrata na essência e concreta na estrutura artística do poema, o poeta atinge a linguagem especial reveladora do “bom senso e bom gosto”. Há poetas que nascem com jeito para a poesia e se aprofundam nesse exercício. Santiago Villela é um desses demiurgos da palavra. Coloca o leitor nessa ligação afetiva da contemplação dela [palavra], numa atitude quase espiritual que não se quer clara e definida, mas na sua incompletude, ainda que para isso tenha que se revelar por inteiro (ou nem tanto). O que surgirá desses meandros é puro prazer proporcionado pelos raros espaços da linguagem penetrada em grandes ondas. Vale o encanto do mergulho!

Por imenso gosto

R$30,00
“O que faz um primeiro livro, de 1995, retornar assim tão iluminado nesta Coleção? “Sensibilidade, inteligência, sutileza e poder com as palavras”, como assevera a prefaciadora da primeira edição Olga Savary? Isso e muito mais. Por imenso gosto ressurge para nos manter presos ao encantamento que só a palavra em grau de poesia é capaz de assegurar, despertando sentimentos que consagram e acentuam sua perenidade. O gosto da poesia de Lucinda está no tempero com que trabalha a textura e o sabor. Cheiro, cor, movimento e consistência estão na medida exata do produto final esperado. O prazer advém da relação entre a materialidade e a palavra em infusão à espera de ser sorvida. O mundo poetado por Lucinda Persona traz aqui as intimidades geografadas e a alquimia da palavra, celebrando a vida diante da finitude da matéria. Cabe ao leitor aceitar os desafios.”  

Poemas em torno do chão & Primeiros poemas

R$28,00
O livro é uma (de)composição poética que oferece o panorama da produção do escritor que vai, em ordem contrária, do chão cuiabano aos ecos espanhóis, numa alquimia desconcertante por onde espaço-tempo provocam texturas linguísticas singulares. Essa espécie de sedução dionisíaca da poética de Matheus faz pensar fora do previsível. Não é hermético, mas a leitura se prende no olhar vagaroso sobre a palavra, o seu valor semântico e sonoro, o poder de síntese que carece de escavação no limite da percepção linguística, ou fora dela. Numa permanente revolução dos sentidos, os poemas sedimentam provocações. Como estar em torno do chão e alçar voos para outras possibilidades do olhar? Até que ponto é possível extenuar a palavra de modo que ela me possua e eu seja possuído por ela?

Passado a limpo

R$36,00
Conhecer o estilo da autora em seu livro de estreia é entretecer fios e cores num estilo simples, cristalino e deliciosamente sedutor. A identificação do leitor é imediata no dedilhar da infância, nas lições apreendidas em cada fase da vida, nos alinhavos e chuleios da memória de uma narradora madura que olha o passado sem se perder nele, mas redesenha itinerários no presente. Singelas como são as lembranças, a narrativa escorre entre os olhos e a alma. Livro que comove, mexe com emoções guardadas representadas, segundo Borges, em vestíbulos que funcionam como portas de entrada pelas quais se acessa o interior de lacrados aposentos. Não falta aos narradores aquele raro dom que Chaplin considerava indispensável para uma boa obra literária: o sentido do humor. Por tudo o que neste livro está expresso: os problemas humanos, as marcas e costuras da vida, torna-se leitura de entretenimento, mas também de reflexão em meio aos terrenos acidentados, clareiras e matas fechadas pelos quais cada ser caminha. Não têm a pretensão de desnudar vidas, mas expor lindamente suas incompletudes, pois não é entre os estilhaços, retalhos e sendas que se caminha?!  

Azul de fevereiro

R$40,00
Azul de fevereiro é um convite aos diferentes gestos de leitura que meu “olhar superlativo”, diria, lacunar, apaga o autor, aguarda a ouverture da ópera e o prazer (incômodo) da surpresa de cada ato. Algumas leituras são absorvidas pelas cativantes histórias envazadas em narrativas curtas, fluidas e com o ingrediente básico do conto maravilhoso; outras movem sentimentos de irritação, absorvidos pelos variados momentos de tensão entre o espaço e o tempo, as vozes narrativas e o estilo. Tudo perpassado por fina ironia que atinge de imediato o leitor, na exata dose de diversão que só a literatura é capaz de oferecer. Entre a fantasia e o jogo, os sentidos são arrebatados pelo que lê/observa, pelas surpresas finais e pela forma como o insólito se cola ao real.  A brevidade de cada conto é estrutura e essência. É nesse cenário de espelhos identitários, empalidecidos como a formação do arco-íris, que os contos de Eduardo Mahon convidam o leitor a se aproximar do literário, se perder e se achar, mesmo que em pequenos instantes improváveis de sua conturbada vida. No mais, é ler para crer!

O sexofonista

R$30,00
Os narradores com a câmera na mão, dão vida a personagens que vivem histórias comuns com pitadas de maravilhamento. Figuras ficcionais povoam as narrativas: figurantes de uma companhia cinematográfica; um gato cinzento “olhando o céu por uma telha de vidro”; vendedores de versos e sedas; mulheres rebolantes; caminhoneiros; traficantes; um músico de cabaré e outros seres tecidos nos contrapontos da técnica composicional e da polifonia. Como na música, o processo fundador da escrita de Aclyse, é a escuta. Nas variadas possibilidades do jogo com as palavras o leitor é convidado a participar e se divertir com o inusitado das situações criadas, a formatação gráfica e a pluralidade dos sentidos renovados com “os olhos, luas de vidro e sonho de seda”.

Duplex: concurso interno de contos

R$35,00
O que Lorenzo e Fátima oferecem vem acompanhado de dezoito narrativas curtas. Inicialmente, datadas e geografadas, passam a conduzir os dramas individuais e operar o fluxo espontâneo da vida, utilizando-se da linguagem popular. Dessa forma, consegue aliar a vivacidade do mundo e as atitudes cognitivas e práticas com ingredientes que estão na base da oralidade. Narram pelo prazer de contar, manter a memória e dar sentido à existência. A aparente simplicidade funciona como isca, pois em cada momento a estrutura narrativa se modifica, significando não só as transformações leitoras, mas a liberdade criativa e abertura dos espaços de sentidos colocados pelo leitor. A literatura não busca ensinar, pois as maneiras de olhar o mundo, a si mesmo e o outro são insubstituíveis. Lorenzo Falcão e Fátima Sonoda convidam-nos a adentrar um modo de narrar do qual, felizmente, temos exemplos primorosos na produção brasileira. Isso significa que o escritor busca aproximar-se do leitor comum para o qual cada movimento da escritura condensa motivações interiores e razões universais. É uma forma de viver (e de escrever) que se perdeu, mas continua latente pelas singularidades buscadas pelo escritor, como se poderá ver!

Vida e morte Mariana

R$39,90
“Vida e morte Mariana” é uma antologia de poemas escritos entre 2008 e 2018. O poema que dá título ao livro é dedicado às vítimas do rompimento da Barragem de Fundão na cidade de Mariana em 2015. O livro conta também com o poema Troca de Papéis, premiado na Argentina e selecionado para a antologia PORQUE SOY MUJER organizada pelo governo argentino. A obra é um apanhado de várias fases na criação do autor e tem poemas dedicados a lugares, amigos e à música.

A gente era obrigada a ser feliz

R$69,00
Neste novo romance, Eduardo Mahon provoca o leitor a mergulhar na História do Brasil de uma forma inovadora. São cerca de 50 anos de agitação, com eleições e golpes, narrados por um homem singular – Aurélio do Espírito Santo. O negro favelado, que consegue o emprego de cavalariço num quartel, vai guiar a leitura por percepções tão particulares que o Brasil não parecerá o mesmo.

Box Coleções Carandá e Olho D’água

R$290,00
Edição especial que inaugura as Coleções literárias Carandá (prosa) e Olho d’água (poesia), em comemoração aos 20 anos da Carlini & Caniato, editora dedicada, principalmente, à Literatura Brasileira produzida em Mato Grosso. Os dez primeiros títulos destas Coleções compõem um box, cujas obras abarcam textos de autores mato-grossenses. O objetivo das Coleções é de levar ao público leitor uma amostra consistente da produção contemporânea do Estado, valorizando sua riqueza estética e qualidade literária. Seguem os títulos e seus respectivos autores: A musa corrupta Santiago Villela Marques Azul de fevereiro Eduardo Mahon Barroco branco Silva Freire Cuiabanália Ronaldo de Arruda Castro Duplex: concurso interno de contos Fátima Sonoda & Lorenzo Falcão Passado a limpo Icléia Rodrigues de Lima Poemas em torno do chão & Primeiros poemas Matheus Guménin Barreto Por imenso gosto Lucinda Nogueira Persona O sexofonista Aclyse Mattos Viver de véspera Marília Beatriz  

Dona

R$50,00
Dona retrata uma invisibilidade que denuncia a condição da mulher que chegou aos cinquenta anos: madura, segura, mas em totalidade cambiante. Nessa mulher, ao mesmo tempo em que há dor, brota também a consciência da nova existência que vai jogando fora o que é sem graça, desimportante, banal. Ela descobre um novo jeito de encarar o espelho, onde já há marcas nas mãos, e as mãos fazem poesia!

Irmã Maria Cibaibo: uma missionária franciscana entre os índios Bóe-Bororo de Mato Grosso

R$70,00
Este livro conta a história das relações de contato de uma mulher, missionária e professora alfabetizadora, com a Sociedade Indígena Bóe-Bororo, que tem resistido bravamente ao avanço sobre as suas terras e cultura tradicionais. Durante a convivência com os índios, a Irmã Maria escreveu um Caderno de Memórias, com um Anuário manuscrito, publicado na íntegra. É um estudo etnográfico, que trata, também, da história da colonização da região sudeste de Mato Grosso e seu impacto sobre as sociedades indígenas. Revela quem são os Bóe-Bororo, as agências de contato colonizadoras e seus interesses.