Saranzal

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“Os sarãs são trilhos”, diz a autora. E esses trilhos nos conduzem às memórias que ocupam grande parte dos poemas. Há um espaço no masculino que se aprofunda com as lembranças do pai e do avô; trabalho, afetos e natureza bruta formam um emaranhado de sentimentos. Também nas honras à ancestralidade, mãe e avó constituem força, carinho e referência. Luciene é rio, barro, bairro, centro urbano e quintal, mulher madura. Nela, tudo isso é tensão e lirismo.

Na visão do artista Gerald Thomas, o diálogo do visual com o literário se apresenta em traços expressivos, agudos e enigmáticos, como esboços do que está por vir, em tons terrosos do Saranzal de Luciene, que a conectam com a vida.

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Descrição

LUCIENE CARVALHO é escritora, poeta e diretora de teatro. Publicou Devaneios poéticos: coletânea (EdUFMT, 1994); Teia (Teia 33, 2000); Caderno de caligrafia (Cathedral, 2003); Porto (Instituto Usina, 2005); Conta-gotas (2007); Sumo da lascívia (2007); Aquelarre ou o livro de Madalena (2007); Cururu e siriri do Rio Abaixo (Instituto Usina, 2007); Insânia (Entrelinhas, 2009); e Ladra de flores (2012); Dona (2018); Na pele (2020); Doze contos: interpretando a miragem (2021); Gula d’água (2021), pela Carlini & Caniato. Algumas destas obras conquistaram prêmios e condecorações. Parte importante do seu trabalho, como declamadora, se faz em shows poéticos em que une figurino, efeitos cênicos e trilhas musicais para oferecer sua poesia viva e colocá-la a serviço da emoção da plateia. Luciene ocupa a cadeira nº 31 da Academia Mato-grossense de Letras, onde atualmente ocupa o cargo de presidente.

GERALD THOMAS (nascido em 1 de julho de 1954, na cidade de Nova York), é diretor de teatro, ópera e dramaturgo. Passou sua vida nos Estados Unidos, Inglaterra, Brasil e Alemanha. Depois de se formar como leitor de filosofia, na Sala de Leitura do Museu Britânico, Thomas começou sua vida no teatro no La MaMa E.T.C., de Ellen Stewart, na cidade de Nova York. Durante este período, Thomas tornou-se ilustrador da página Op-Ed, do New York Times, enquanto conduzia workshops no La MaMa E.T.C., onde adaptou e dirigiu estreias mundiais de prosa e peças dramáticas de Samuel Beckett.

No início dos anos 80, Thomas começou a trabalhar com o próprio Beckett, em Paris (depois de vasta correspondência entre eles durante quase dois anos), adaptando novas ficções do autor. Destes, os mais notórios foram “All Strange Away” e “That Time”, estrelados pelo fundador do Living Theatre, Julian Beck, em seu único papel de ator fora de sua própria companhia. No inicio dos anos 80, começa uma parceria com o compositor Philip Glass, que dura até hoje.

Gerald Thomas é o autor e diretor de cerca de 120 espetáculos montados ao redor do mundo (entre peças e óperas) e já dirigiu os grandes atores do mundo, mas é assim que Fernanda Montenegro o define na contracapa de sua autobiografia: “Gerald Thomas existe em virtude de sua qualidade devastadora, sua inconstância, seu inconformismo, sua agressividade, sua descrença carregada de fé, seu culto à morte que afirma a vida; através de sua incongruência clara e poderosa; rindo e chorando como uma criança inocente e de alguma forma ameaçadora, amando o próximo que ele odeia; sendo um garoto e amigo inesperadamente bom e adorável; aceitando e renunciando a você em segundos; te amando loucamente, te amaldiçoando enquanto te abençoa; pois sua Arte diabólica, eterna e inconformista é monstruosamente criativa. Sua Arte é única em nossos palcos e em nossas vidas. Se você viu ou experimentou isso, permanecerá inesquecível”.

 

Informação adicional
Peso 0,167 kg
Dimensões 13,8 × 20,8 cm
Ano de publicação

2024

Edição

ISBN

978-85-8009-361-2

Páginas

112

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