Diamantino de Geoge H. Langsdorff (1827/28), Francis Castelnau (1844/45) à redescoberta dos diamantes – 1930/40

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O livro trata de aspectos e momentos específicos de duas grandes expedições científicas que vieram ao Brasil no século XIX: a do barão de Langsdorff (1821/29) e a do conde de Castelnau (1843/47). Ambas, por caminhos e com propósitos distintos, estiveram em Mato Grosso e alcançaram a Vila de N. Sra. da Conceição de Alto Paraguai Diamantino, que é o objeto central da publicação.

Na sua última parte os autores tecem reflexões sobre a fase da história de Diamantino conhecida como
de crise econômica (1850/1940). Propõem ao leitor relativizar a ideia da estagnação e o convidam a refletir sobre aquele período como de reordenamento das formas de viver de seus moradores.

Descrição
Sobre so autores

João Carlos Barrozo

O vínculo do autor com Mato Grosso teve início em julho de 1968. Aluno de graduação da Faculdade de Filosofia N. Sra. Medianeira em São Paulo, esteve em Diamantino e Alto Paraguai para fazer uma pesquisa naqueles garimpos. Em 1971, já formado sociólogo, mudou-se para Alto Paraguai e ali, bem como em Nortelândia e Arenápolis, atuou como professor de História e Geografia (1971/1976). Em março de 1977 ingressou na UFMT como professor de Sociologia. Compromissado com a qualidade do ensino e com sua formação, em 1980, iniciou o curso de Mestrado em Sociologia na Unicamp. O Alto Paraguai e Diamantino voltaram a fazer parte de sua vida em 1992, quando deu início às pesquisas sobre a mineração e os garimpos de diamantes que ali existiam desde o século XIX. Tema com o qual, dois anos depois, ingressou no programa de Doutorado da Unesp, onde defendeu sua tese em 1997.  Desde então, os estudos sobre a região não mais saíram de seu horizonte de pesquisas, tanto na publicação de livros, como orientando alunos no PPGHIS/UFMT.

 

João Antônio Botelho Lucídio

A ligação do autor com Diamantino remonta a 1984, ano em que começou a graduação em História, na UFOP/MG, e que seus pais se mudaram para aquela cidade. Assim, passou a visitá-la com frequência. Só depois que aprimorou sua formação profissional (Mestrado na UFF/RJ e Doutorado na UNL/Portugal) voltou–se para o estudo da história do município.

Destacamos aqui dois momentos. O primeiro veio com o convite feito pelos jesuítas para organizar o acervo fotográfico da Missão Diamantino – que por mais de 50 anos atuou no município. Num segundo momento contribuiu no processo de tombamento e restauro da Casa Canônica e na instalação da Casa dos Viajantes – oportunidade em que fez a curadoria das exposições fotográficas: “100 anos da Comissão Rondon” e “A Presença Jesuíta em Mato Grosso no século XX”.

O convite do professor João Carlos Barrozo para a coautoria deste livro veio ao encontro de uma antiga aspiração: dar concretude e visibilidade a um conjunto de reflexões sobre o município de Diamantino.

Informação adicional
Ano de publicação

2022

Edição

Páginas

128

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