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Romance de Dicke conta a história de 12 foragidos vagando no sertão mato-grossense

capa

Considerado um dos maiores escritores mato-grossenses e um dos “grandes do Brasil”, Ricardo Guilherme Dicke deixou uma vasta produção. A Carlini e Caniato Editorial, responsável por algumas destas publicações, lançou em 2008 o livro “Madona dos Páramos”, em co-editoria com a Cathedral Publicações.

O romance conta a história de doze foragidos da força policial mato-grossense que se embrenham sertão adentro, a cavalo, em busca da terra da Figueira-Mãe – promessa de bem estar e justiça. Como num ritual de iniciação, a jornada pelo sertão do tuaiá é uma travessia de enfrentamentos contra o clima e a geografia daquele espaço inóspito espelhado no sertão interior das personagens.

Entre os doze, a “Moça Sem Nome” – arrebatada do lar e da família à força – é a mulher-símbolo santa e pecadora – A madona dos Páramos. Embora se mantenha imaculada, suas curvas serpenteando no andar dos cavalos atraem o desejo de todos. Dos mistérios de seu destino surge a madona naquele sertão inóspito.

Madona dos Páramos” é a segunda edição do terceiro romance na obra de Ricardo Guilherme Dicke. Numa reconfiguração do regionalismo tradicional, o elemento local, embora presente, não se curva às referências apologéticas aos aspectos e ícones locais, e é substituído pela valorização da qualidade literária que o apresenta.

Onde comprar

“Madona dos Páramos” está disponível para todo o Brasil no site da Carlini e Caniato Editorial. Clique AQUI para acessar.

Sobre o autor

Ricardo Guilherme Dicke nasceu em 1936, em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso.

Publicou: Caminhos de Sol e Lua (1961); Deus de Caim (Edinova), 4º lugar no Prêmio Walmap (1968); Como o Silêncio, 2º lugar no Prêmio Clube do Livro (São Paulo, 1968); Caieira (Francisco Alves, 1978), Prêmio Remington de Prosa (1977); Madona dos Páramos (Edições Antares, 1981), Prêmio Nacional da Fundação Cultural do Distrito Federal (1979); Último Horizonte (Marco Zero, 1988); A Chave do Abismo (Fundação Cultural de Cuiabá, 1986); Cerimônias do Esquecimento (EdUFMT, 1999), Prêmio Orígenes Lessa da UBE (1995); Rio Abaixo dos Vaqueiros e O Salário dos Poetas (Secretaria de Cultura de Mato Grosso, 2001); Conjunctio Oppositorum no Grande Sertão (Secretaria de Cultura de Mato Grosso, 2002); Deus de Caim (afabrika, 2006); Toada do Esquecido & Sinfonia Eqüestre (Cathedral/Carlini&Caniato, 2006); Madona dos Páramos (reedição, Cathedral/Carlini&Caniato, 2008).

Recebeu da UFMT o título de Doutor Honoris Causa, em 2004. Seu romance O Salário dos Poetas foi adaptado para teatro e apresentado em Lisboa, em 2005. Dicke faleceu em 9 de julho de 2008.

(Da Assessoria)

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