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Livro de doutora mato-grossense celebra imagens simbólicas na poesia de Manoel de Barros

Cristina Campos Manoel de Barros

Em dezembro deste ano, comemoramos o centenário de nascimento do poeta Manoel de Barros, nascido em 19 de dezembro de 1916, em Cuiabá. Até lá, os fãs do escritor têm várias opções: Reler a poesia de Barros, ler livros sobre o autor ou assistir aos documentários disponíveis. Para quem quer saber mais sobre as miudezas e simbologias na obra deste cuiabano, o livro “Manoel de Barros, o demiurgo das terras encharcadas”, da doutora Cristina Campos, é uma boa pedida.

Este livro foi trabalhado ao longo de quatro anos, nos quais Cristina debruçou-se sobre a obra de Manoel de Barros. Como resultado, temos a tese “Manoel de Barros, o demiurgo das terras encharcadas”, defendida no doutorado em educação na Universidade de São Paulo (USP) e atualmente disponível no site da Carlini e Caniato Editorial.

A publicação apresenta uma leitura das imagens simbólicas presentes na obra do poeta Manoel de Barros e sua ancoragem mítica, exercitando o “abraço solidário” proposto por Edgar Morin, ou seja, uma bricolagem teórica, num exercício transdisciplinar, destacando-se a Antropologia do Imaginário, do francês Gilbert Durand, e o pensamento complexo, de Edgar Morin. No capítulo final, Cristina apresenta algumas considerações acerca da educação, sugerindo algumas técnicas para que o leigo (ou neófito) seja iniciado na obra de Manoel de Barros.

Ao todo, a tese tem 412 páginas divididas nos tópicos: Vida, História e Natureza Pantaneira. Toda a argumentação foi baseada em matérias de revistas, jornais e internet de todo o país sobre o autor, publicadas desde a década de 70. O lançamento do livro ocorreu em 2010.

Para adquirir o livro, clique AQUI.

Cristina Campos

(Na foto: Cristina Campos na Academia Mato-Grossense de Letras, por Rildo Amorim)

Sobre a autora

Cristina Campos é graduada em Letras e mestra em Educação, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). A escritora ocupa a cadeira 16 da Academia Mato-Grossense de Letras.

Pela Carlini e Caniato Editorial, publicou: “Conferência no Cerrado” (2008), selo Tanta Tinta, “Manoel de Barros, o demiurgo das terras encharcadas” (2010) e “O falar Cuiabano” (2014).

Sobre Manoel de Barros

Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, em 19 de dezembro de 1916. Na década de 1960 foi para Mato Grosso do Sul, e lá passou a viver entre Campo Grande e sua fazenda no Pantanal. Manoel consagrou-se como poeta nas décadas de 1980 e 1990, quando Millôr Fernandes publicou suas poesias nos maiores jornais do país.

Foi vencedor do Prêmio Jabuti duas vezes, em 1990 e 2002, com as obras “O guardador de águas” (1989) e “O fazedor de amanhecer” (2001). O escritor morreu em 2014, aos 97 anos.

(Da Assessoria)

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