A obra “Na Amazônia Ocidental: a cidade-sede do Alto Juruá revelada”, de Raimundo Carlos de Lima, é um dos livro mais vendidos da Carlini e Caniato Editorial neste primeiro semestre de 2016. Em menos de três meses, 240 dos 300 exemplares feitos já foram adquiridos por leitores de Cuiabá, em Mato Grosso, e em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre.
O lançamento da obra ocorreu em janeiro deste ano. O primeiro evento foi na cidade de Cruzeiro do Sul, na Biblioteca Pública Estadual Padre Trindade, e o segundo na cidade de Rio Branco (capital), na Livraria PAIM.
Raimundo, 63 anos, nasceu em Cruzeiro do Sul. Atualmente, reside em Cuiabá. O autor trabalha como servidor público e, nas horas extras, dedica-se ao trabalho literário e de pesquisa. “Na Amazônia Ocidental: a cidade-sede do Alto Juruá revelada” é seu primeiro livro.
O autor falou um pouco sobre sua obra em uma entrevista conduzida pela editora. Confira abaixo a sinopse do livro e a entrevista com Raimundo Carlos de Lima. Você pode adquirir “Na Amazônia Ocidental: a cidade-sede do Alto Juruá revelada” clicando AQUI.
Sinopse
O livro de autoria do cruzeirense Raimundo Carlos de Lima, mais conhecido como Dindola, registra a evolução histórica da cidade-sede do Alto Juruá, ou seja, de Cruzeiro do Sul-Acre, também conhecida como Terra dos Náuas, desde os idos de 1850 (antes de sua fundação), até os dias atuais. Contempla a obra uma gama de informações e dados que podem constituir uma espécie de retrato do município, antes e depois de seu desmembramento para formar outros municípios vizinhos, e complementa outras que a antecederam. Seu conteúdo, certamente, vai interessar àqueles que pretendem melhor conhecer a Amazônia Ocidental Brasileira e, em especial, o Estado do Acre e o Extremo Ocidente deste imenso país continental chamado Brasil.
A obra conta parte de uma grande história, trazendo também informações sobre as lutas para conquista da microrregião do Alto Juruá, frente ao nosso vizinho Peru e também sobre as lutas frente à Bolívia, no Alto Acre, na conquista do Território do Acre como um todo. Portanto, é uma História que pode interessar a brasileiros de muitos pontos fora do Estado do Acre e aos acrianos em geral e, em especial, aos cruzeirenses, incluindo aqueles que residem fora de sua terra. Além dos registros pertinentes à História do Acre e da Amazônia Ocidental, outras valiosas informações foram acrescentadas, tais como dados e informações relacionados a fatos pitorescos e personalidades que não podem ficar à margem da história do Alto Juruá.
Embora o autor resida fora do Estado do Acre (em Cuiabá-MT), sua ligação com a cidade natal, Cruzeiro do Sul, e com o Estado do Acre é total. Visita-os, em média, uma vez por ano e há muito tempo vem coletando dados e informações históricas sobre o Acre e, em especial, sobre Cruzeiro do Sul, os quais resultaram nesta bela obra.
Os dados e informações sobre alguns aspectos e setores, como urbanização e meios de transporte e acesso, economia, saúde, educação, comunicação e cultura (uma espécie de arrolamento) visam possibilitar, daqui vinte, cinquenta anos em diante, uma visão da evolução ocorrida na cidade-sede e na microrregião do Alto Juruá.
A obra, com 462 páginas é composta, além de sua apresentação, do prefácio e de posfácio, de 14 capítulos.
Carlini e Caniato Editorial: Como você descreveria sua obra?
Raimundo Carlos de Lima: Conforme registrei no seu Prefácio, esta a meu ver é uma obra que busca registrar uma gama de informações e dados que podem constituir uma espécie de retrato da principal cidade da Mesorregião do Vale do Juruá (uma das duas messorregiões do Estado do Acre), também conhecida como “Terra dos Nauas”: Cruzeiro do Sul. É uma obra que, de forma modesta vem complementar outras que a ela antecederam e assim ampliar dados e informações a muitos outros interessados em melhor conhecer a Amazônia Ocidental Brasileira e, em especial, o Extremo Ocidente do Brasil.
A obra trata da conquista e evolução histórica de Cruzeiro do Sul e também, em boa parte, da história dos atuais municípios de Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, uma vez que estes faziam parte do território de Cruzeiro do Sul, como vilas ou distritos, até décadas recentes, quando foram desmembrados.
Portanto, esta é uma obra que conta parte de uma grande História. Seu conteúdo traz informações sobre a Amazônia Ocidental do Brasil e sobre lutas para conquista da microrregião do Alto Juruá (parte ocidental do Acre), frente ao nosso vizinho Peru. As informações passam também pelas lutas com a Bolívia (na parte oriental), na conquista do Acre como um todo. Assim, é uma História que pode interessar a brasileiros de muitos pontos fora do Estado do Acre e aos acrianos em geral, em especial aos cruzeirenses; quanto a estes últimos, porque traz também informações pitorescas pertinentes à evolução sóciocultural local.
A obra destaca, ainda, que a conquista do Alto Juruá, de cujo departamento, criado em 1904, Cruzeiro do Sul era a capital, não foi uma ocorrência isolada, mas faz parte da conquista de todo o Território Federal do Acre, o que pode ser visto no capítulo “Antecedentes da Fundação de Cruzeiro do Sul”. A conquista e a integração ao território do Brasil tinha em vista, sobretudo, as riquezas naturais da região que passaram a ser cobiçadas desde a década de 1850 e muito disputadas por brasileiros e imigrantes de outros países a partir de 1877.
Tem também a obra a finalidade de divulgar os valores das personalidades que contribuíram e contribuem com a História do Estado do Acre e, de modo especial, de Cruzeiro do Sul e do Alto Juruá.
Além de tantas informações, antes registradas pelos estudiosos historiadores em relação ao Acre e à Amazônia Brasileira, a obra acrescenta outros fatos, mais recentes e pertinentes ao Município de Cruzeiro do Sul desde quando este ainda compreendia os distritos ou Vilas de Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, já desmembrados. Tais fatos, informações e dados visam mostrar, em especial aos mais jovens, como se deu a formação do município, inclusive quanto ao seu aspecto físico e cultural. A idéia é também expor os aspectos positivos das pessoas e dos esforços despendidos na formação da sociedade altojuruaense. Os dados e informações sobre alguns aspectos e setores, como urbanização, economia e saúde (uma espécie de arrolamento) visam possibilitar, daqui vinte, cinquenta anos em diante, uma visão da evolução ocorrida na cidade-sede ao Alto Juruá.
Carlini e Caniato Editorial: Como teve a ideia para este livro?
Raimundo Carlos de Lima: Na realidade, assim como muitas soluções e criações surgem das crises, esta a ideia desta obra surgiu de uma necessidade, ou seja, do sentimento de falta de dados e informações históricas sobre a microrregião do Alto Juruá-Acre, em especial do Município de Cruzeiro do Sul, minha terra natal, quando eu cursava o 1º Grau, na fase do antigo ginásio, na 8ª e última séria dessa fase.
À época tínhamos bons professores, porém, material de pesquisa insuficiente em relação à história do Acre e de seus municípios.
Concluído o 1º grau, em que pese já ter tido que trabalhar em atividades domésticas e em algumas remuneradas eventualmente, passei a trabalhar durante todo o dia com vínculo empregatício e estudar à noite, até o terceiro grau. Mas não a ideia de que precisaria pesquisar e coletar dados e informações para edição de uma livro sobre a história de Cruzeiro do Sul ficou em mente mente para sempre.
Carlini e Caniato Editorial: Como foi o seu processo criativo?
Raimundo Carlos de Lima: Primeiramente, após ter decidido pela elaboração da obra, achei que deveria resgatar o máximo de informações e dados que mostrassem a evolução da microrregião do Alto Juruá-Acre, em especial do município de Cruzeiro do Sul, que à época compreendia outros atuais municípios, desmembrados posteriormente, envolvendo praticamente todos os setores de atividades, como economia, saúde, educação, cultura e os demais. E sem esquecer fatos pitorescos e curiosidades e as pessoas mais jovens, que mais precisam de tais conhecimentos. A área territorial a que se refere a obra abrange as cidades de Cruzeiro do sul até a fronteira Brasil-Peru, na Foz do rio Breu, onde o rio Juruá, afluente da margem direita do famoso rio Solimões-Amazonas penetra no Brasil para depois passar, a jusante, nos municípios de Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul e segue até o citado grande rio.
Carlini e Caniato Editorial: Trabalhou por quanto tempo neste livro?
Raimundo Carlos de Lima: Há cerca de 28 anos, por volta de 1987, quando residia em Brasília, iniciei efetivamente o processo de pesquisa e de coleta de dados e informações. Há três anos (meado de 2012), já de posse de um razoável acervo, que continuou sendo ampliado e melhorado, dei início à redação do texto. Praticamente todas as noites e parte dos finais de semana, até a edição final e publicação.
Carlini e Caniato Editorial: Como foi o lançamento?
Raimundo Carlos de Lima: Em Cruzeiro do Sul, a segunda cidade do Estado (no local de lançamento, biblioteca), foi precedido de uma apresentação pela jornalista Dayana Maia, que fez uma breve explanação sobre o autor e sobre o conteúdo e a importância da obra. Na sequência houve a explanação do autor sobre seu sonho realizado e o processo de elaboração da obra, com agradecimento aos colaboradores pela busca de dados e informações; e, em seguida, a sessão de autógrafos e entrevistas;
Em Rio Branco, a capital, foi precedido de entrevista da Imprensa, no local de lançamento (livraria), com o autor e com professores. Não houve tempo para a explanação programada, em face do contínuo reencontro de alunos com alunos e de ex-professores com alunos, fotos e conversas. Após três horas, com autógrafos, foi encerrada a sessão de lançamento sem falas. Mas foi gratificante e emocionante!
Carlini e Caniato Editorial: Qual foi a recepção do público?
Raimundo Carlos de Lima: O lançamento, em ambos os lugares citados, foi bem sucedido. O público e a Imprensa prestigiaram. Foi gratificante para o autor e para os presentes, em especial porque a obra foi valorizada e considerada uma obra elaborada com qualidade e de conteúdo bastante abrangente em relação ao assunto. As pessoas entrevistadas se disseram surpresas porque teria a obra superado todas as expectativas dos interessados. Na Capital, foi também marcada por um reencontro de alunos x alunos de classe e de ex-professores x alunos, uns após 40 anos, outros após 30 anos sem encontros pessoais.
Carlini e Caniato Editorial: Já em mente outro projeto?
Raimundo Carlos de Lima: No momento, apenas o projeto da 2ª edição, atualizada e revisada, num prazo de aproximadamente dois anos.
Carlini e Caniato Editorial: Por que decidiu desenvolver este livro com uma editora de Cuiabá?
Raimundo Carlos de Lima: Antes de tomar tal decisão, pensei também em editar o livro em editora de outras cidades. Cheguei a fazer contatos com editora de fora. Fui bem recebido, mas nas trocas de informações percebi que, além de ter que contar com a qualidade do trabalho de edição, precisaria também estar em contato, pessoalmente, com a editora e esta comigo, devido ao nível de exigência quanto à qualidade como um todo, tanto em relação ao aspecto físico do livro, quanto em relação à diagramação, à qualidade do texto, das fotos (que são várias), de mapas, brochuras etc.
O nível de exigência era elevado porque se tratava, e ainda se trata, de um sonho antigo a ser concretizado e, assim, a obra teria que ter boa qualidade e boa apresentação em todos os seus aspectos. Aí, então, procurei obter informações de dois outros autores, residentes em Cuiabá e que já têm obras publicadas. E estes me recomendaram Carlini & Caniato Editorial (Editora Tanta Tinta Ltda.), com a qual tiveram suas obras editadas, com resultados satisfatórios. E fiz o mesmo. Após dar muito trabalho à turma da editora Tanta Tinta, que conta com parte de sua equipe em Cuiabá e parte na Cidade de São Paulo (e sempre dispensaram a atenção necessária a este autor), a bela obra foi concluída e lançada com sucesso, graças a Deus!
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(Da Assessoria)