Com apenas 21 anos, Rafaella Elika Borges estreia no mercado literário com a obra “Me Literatura”, publicada pela Carlini e Caniato Editorial. A data do lançamento ainda não está definida, mas o livro deve chegar aos leitores até o final de 2016. A coletânea de contos “Me Literatura” é uma das obras contempladas no edital de incentivo à cultura da Prefeitura de Cuiabá.
Nascida e criada em Cuiabá, Rafaella começou a escrever no ensino médio. Aos 15 anos de idade, vieram as primeiras experiências com a literatura. “Desde pequena tive a criatividade como minha principal aliada. Eu desenhava, dançava, interpretava, escrevia, fazia artesanatos e gambiarras e, logo, com o fio de maturidade dos quinze anos, me senti apta a escrever histórias mais elaboradas. Foi então que comecei a dedicar o tempo que passava dentro da minha cabeça montando histórias”, contou a escritora.
Destas experiências literárias, nasceram diversos contos, alguns dos quais foram publicados na coletânea “Beatnik, Malditos e Marginais – Literatura na Cidade Verde”, na antologia “O Mistério das Sombras” e no jornal “Diário de Cuiabá”.
Com o edital de incentivo à cultura da Prefeitura de Cuiabá, nasceu o primeiro livro de Rafaella, o “Me Literatura”. “Estes incentivos são como uma enorme oportunidade para quem sabe que tem um talento guardado e que só precisa de uma mãozinha. Espero que o governo de Cuiabá e de Mato Grosso continue incentivando a arte com concursos culturais”, explicou Elika.
Sobre “Me Literatura”
“Me Literatura” é uma coletânea de contos dramáticos. De acordo com Rafaella, cada história tem sua própria atmosfera. “A ambientação dos contos pode ser leve, pesada, íntima, platônica ou até misteriosa, nunca deixando de expor as nuances de um relacionamento entre uma ou mais de duas pessoas e todos os seus sentimentos pessoais envolvidos” contou a autora.
Rafaella afirmou ainda que cada um dos contos tem personagens e situações diferentes, de forma a explorar uma variedade maior de sentimentos. “Em algumas narrativas, a tensão pesa a atmosfera, em outras o vazio, a tristeza e a melancolia. Em outras nos sentimos a própria personagem, no final até queremos confortá-la ou trocar algumas palavras, pois nos identificamos com ela. São contos tão fictícios que parecem a realidade”, disse.
A ideia para a coletânea surgiu com a intriga da autora com o modo como as pessoas levam suas vidas. “O mundo desde sempre foi repleto de tramas mal resolvidas entre pessoas mal resolvidas consigo mesmas, logo, de todo esse turbilhão de sentimentos inexprimíveis e egocentrismo, vi fluir inúmeras histórias, não só as inventadas, mas as terrivelmente verdadeiras que sempre me serviram de inspiração. Então a ideia sempre esteve ali, em tudo o que eu já havia vivido, visto e escrito até hoje, o que me restou foi fazer uma compilação e colocar cada conto em seu devido lugar no livro”, finalizou Rafaella.
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(Da Assessoria)