Mea culpa
O relato de um escrivão de polícia sobre o crime da mulher que matou a mãe traz à tona uma discussão que ultrapassa a própria morte. Em seu 60 romance, Eduardo Mahon promove mais uma alegoria, dessa vez sobre a verdade e suas múltiplas versões. Ao passear pela tensa redemocratização brasileira, o autor questiona os papéis de investigado e investigador, que se alternam em todo o romance. Esse jogo de múltiplos sentidos levará o leitor a julgar os personagens e, talvez, a si mesmo.
Passagem estreita
Passagem estreita de Divanize Carbonieri aborda um universo de mulheres marginais, subterrâneas, rebaixadas a uma condição ínfima na sociedade, que protagonizam histórias de luta, violência e superação. Guerrilheiras, escravas, jovens de periferia, professoras, escritoras, indigentes insistem e teimam em sobreviver e romper as estruturas opressivas de submissão e reprodução da subalternidade. Uma mente feminina lucidamente crítica e irônica escrutina os jogos de aparências e de dissimulação que encobrem a barbárie imperante. As personagens e as narradoras, problematizadas, imbuídas de uma sensação de que a vida não vale a pena, de um conflito de consciência, são colocadas em situações extremas em que o dialógico, a alteridade e a diferença levam ao adensamento da crise interior.
O elo perdido
O elo perdido – o primeiro livro de poesias de Mato Grosso, trás a tona e analisa sob o ponto de vista literário e histórico a obra Harpejos Poéticos, originariamente estruturada como uma antologia das poesias do autor Joaquim José Rodrigues Calháo, publicadas em jornais da época entre 1877 a 1884 e que compiladas, deram origem ao livro, impresso na Typographia d’O Matto-Grosso, em 1891.
O reino que ruiu
As utopias e resitências de Pedro Casaldáliga: Escritos escolhidos
A obra traz uma importante contribuição ao campo da crítica e história literárias, permitindo o acesso integral à personalidade de Dom Pedro Casaldáliga (1928-2020), seja pela diversidade de abordagens e pelo trabalho sistemático na conjunção de fontes sobre o tema, seja pelo conjunto de poemas, entrevistas e dados relacionados à vida e à obra de Casaldáliga: bispo, poeta e com expressiva atuação política, cujo horizonte era o povo da região brasileira do Araguaia – isto é, os pobres, os posseiros, os negros e os índios.
Virgínia
Me LiterAtura
Histórias de casos de amor que se sufocam em suas próprias ranhuras – o não dito, o não percebido, o não sentido, o pulsar do gosto pelo crime, invariavelmente pelas mãos e poder de sedução de alguém com um sério transtorno de personalidade. Neste sentido, a literatura de Rafaella Elika é pouco afeita a concessões. De qualquer espécie.”
As Misericórdias das duas margens do Atlântico Portugal e Brasil (séculos XV-XX)
A historiografia recente, mais a portuguesa que a brasileira, tem dado grande importância às Santas Casas, transformando estas instituições em objeto de estudo, dentro e fora das universidades. O movimento já tinha nascido antes da comemoração do V Centenário da Misericórdia de Lisboa, mas acelerou-se com ele e ultrapassou-o, continuando a ser objeto de estudo de muitos investigadores. No Brasil, a temática tem sido menos trabalhada na historiografia mais recente, embora se mantenha como tema de trabalho de alguns investigadores.
Astroblema
Uma garotinha curiosa e imaginativa, junto ao seu fiel amigo, um tatu cor-de-rosa, conta sobre suas descobertas a respeito de ‘um tal de domo’, na verdade, uma importante formação geológica localizada na cidade onde vive, Araguainha, região central do Brasil. Suas reflexões envolvem desde geologia, geografia, astronomia, sociologia, história até 'os temidos extraterrestres' que invadem seus pensamentos.
Serena
Angelina
Resumo da ópera
Um homem que soube da própria morte pelo jornal, uma menina cujos cabelos não paravam de crescer, um rapaz que se via replicado dentro de uma lantejoula, a mulher que conversava com um buraco na parede do apartamento, o arco-íris anunciado na vitrine de uma loja de brinquedos, todas essas histórias fantásticas estão na reunião de contos de Eduardo Mahon. Questionar os limites do possível e transformar os sonhos em realidade cotidiana faz parte do universo do autor, comprometido com a refundação da mágica na vida dos seus leitores.
Galileu dançou por muito menos
O angustiante cotidiano de Adalberto fica ainda mais opressivo quando ele recebe a notícia de que o antigo espelho veneziano está quebrado. Ao conferir a informação, depara com o insólito: um outro Adalberto surge para dizer duras verdades que o protagonista precisa ouvir a fim de passar a limpo a própria vida. O conto de Eduardo Mahon coloca o leitor frente a frente consigo mesmo a perguntar-se: será possível?
Paraíso em fuga
Fortunato vive um casamento em crise. Para escapar do cotidiano que tanto o angustia, decide viajar para um lugar paradisíaco, longe de tudo e de todos. A fuga do empresário vai levá-lo a uma ilha cuja comunidade acolhe os visitantes com extrema gentileza. Impressionado com os anfitriões e com o esplendor da paisagem, Fortunato pensa ter encontrado o paraíso, porém de forma diversa da que esperava. O conto de Eduardo Mahon desacomoda os leitores, desafiando-os a rever conceitos até então inquestionáveis.
A gente era obrigada a ser feliz
Neste novo romance, Eduardo Mahon provoca o leitor a mergulhar na História do Brasil de uma forma inovadora. São cerca de 50 anos de agitação, com eleições e golpes, narrados por um homem singular – Aurélio do Espírito Santo. O negro favelado, que consegue o emprego de cavalariço num quartel, vai guiar a leitura por percepções tão particulares que o Brasil não parecerá o mesmo.
Box Coleções Carandá e Olho D’água
Edição especial que inaugura as Coleções literárias Carandá (prosa) e Olho d’água (poesia), em comemoração aos 20 anos da Carlini & Caniato, editora dedicada, principalmente, à Literatura Brasileira produzida em Mato Grosso.
Os dez primeiros títulos destas Coleções compõem um box, cujas obras abarcam textos de autores mato-grossenses. O objetivo das Coleções é de levar ao público leitor uma amostra consistente da produção contemporânea do Estado, valorizando sua riqueza estética e qualidade literária.
Seguem os títulos e seus respectivos autores:
A musa corrupta
Santiago Villela Marques
Azul de fevereiro
Eduardo Mahon
Barroco branco
Silva Freire
Cuiabanália
Ronaldo de Arruda Castro
Duplex: concurso interno de contos
Fátima Sonoda & Lorenzo Falcão
Passado a limpo
Icléia Rodrigues de Lima
Poemas em torno do chão & Primeiros poemas
Matheus Guménin Barreto
Por imenso gosto
Lucinda Nogueira Persona
O sexofonista
Aclyse Mattos
Viver de véspera
Marília Beatriz
Mundo dos Sonhos – O Ferreiro e a Cartola
Salvar o Mundo dos Sonhos. Essa é a missão confiada à pequena Rita. Depois de aceitar a proposta de um desconhecido, após encontrar uma cartola caída em seu quintal, Rita decide salvar um mundo onde tudo pode acontecer, somente para ter o seu irmão mais novo e sua mãe de volta em casa. Mal sabe ela quais mistérios a aguardam nessa jornada.
Assista o Book Trailer, link abaixo.
Acordes para uma menina cantar
“Acordes para uma menina cantar” é um livro de poesia destinado aos adolescentes. “O principal assunto das poesias são os encantos da infância, quando brincávamos nos quintais e havia aquele encantamento da vida antiga. Hoje as crianças moram em apartamentos, já não brincam em quintais como nós fazíamos”, disse a poetisa. A ideia da obra surgiu durante um lançamento literário. Na ocasião, Marilza queria que seus netos, na época adolescentes, fizessem uma apresentação. Ela então escreveu alguns poemas para que os jovens lessem no evento. “Foi então que eu vi que podia escrever para adolescentes e comecei a reunir alguns poemas neste estilo”.
O Circo do bagre Zé pelo Pantanal
"O Circo do bagre Zé pelo Pantanal" é o palco do desfile e aventuras de diversas espécies de peixes do Pantanal num fantástico circo subaquático. Uma forma criativa e delicada de introduzir as crianças neste universo líquido e repleto de formas de vida pouco conhecidas. Águas e fauna, temas tão importantes e discutidos nos dias de hoje. Poemas e ilustrações se complementam e encantam crianças e adultos.
Toada do Esquecido & Sinfonia Eqüestre
A obra reúne dois contos. “Toada do Esquecido” narra a história de um assalto mal sucedido cometido por um grupo de comparsas. Carregando uma fortuna em ouro, dentro de uma Kombi, eles sonham com um futuro de glória e riqueza, enquanto uma realidade torpe e insana os persegue. Em “Sinfonia Eqüestre”, a questão fundiária e a disputa pela posse de terra se confrontam com o sentimentalismo dos personagens. A presença dos cavalos entremeia toda a narrativa.
Festa
Aclyse Mattos, apresenta uma poesia cheia dos namoros com a música. Rimas e ritmos juntam-se a um vocabulário cuiabano e de alguns povos indígenas. Festa tem de tudo um pouco. Até o registro de que um famoso antropólogo esteve por Mato Grosso. Tem também a homenagem aos comparsas do verso: Ivens Scaff, Antonio Sodré e, novamente, Silva Freire. Aclyse nos brinda com uma poesia inventiva, musical, telúrica e que faz uma espécie de crônica da vida de Cuiabá.
Conhecendo a Geografia de Mato Grosso
A obra para o ensino fundamental, tem a intenção de preencher a lacuna do ensino dirigido ao conhecimento geográfico de nosso Estado. Conhecendo a Geografia de Mato Grosso tem o objetivo de fornecer instrumentos para que o professor do Ensino Fundamental possa trabalhar os conteúdos da Geografia Regional de forma prazerosa e atrativa para os alunos. Produzido segundo a linha de pensamento da Geografia Crítica a qual entende que a organização do espaço geográfico é feita através do trabalho humano, ou seja, é através do trabalho que os homens interagem com o meio, criam e organizam as suas condições de sobrevivência, desenvolvimento material, suas referências pessoais e seus sistemas de valores. O livro tem como fio condutor o diálogo e explicações de uma professora e sua turminha de alunos, complementados por textos explicativos específicos do assunto em questão, exercícios, dicionário técnico de palavras novas ao universo infantil, fragmentos de textos publicados em jornais e revistas, sugestões de atividades para a sala, além de fotos e simpáticas ilustrações produzidas exclusivamente para esta publicação.
Cama de gato
Ao longo do livro, a jornalista e artista plástica Michelle Diehl percorre as diversas fases de sua vida e nos dá uma visão do quadro bipolar sob a ótica de quem vivenciou a descoberta dos sintomas e suas complicações. Relata essa experiência única de como lidar com o diagnóstico, o processo de aceitação do tratamento, as dificuldades e recaídas.
As parcerias com a historiadora Cristina Soares, na escrita da obra e nas telas pintadas à quatro mãos (acessíveis através de QR-codes ao longo da obra) e com a também artista plástica, escritora e poetisa Ariel Von Ocker, que escreveu os poemas que abrem cada capítulo, tornam a obra muito mais ampla e profunda.
O livro leva a reflexões e nos impulsiona para nos tornarmos pessoas melhores, na busca incessante de evolução e crescimento pessoal.