A boneca de Rubi
O voo de Tilinha
Meu zeloso guardador
Esta é a história de uma menina que tinha muito medo de diversas coisas. Ela parecia estar sempre irritada, desconfiada ou por vezes indiferente ao mundo ao redor. O medo a paralizava. No entanto, em uma noite de muito temor, ela se lembrou de um conselho materno e, ao acreditar na proteção de um anjo, sentiu a liberdade do encorajamento, da paz e da segurança para viver a singela felicidade.
Brasinha na terra do Rei Bonzinho
Brasinha é uma coruja-buraqueira, curiosa e sábia, que quer voar longe para conhecer lugares e bichos diferentes.
Porém, logo em sua primeira aventura, encontra algo estranho: um grupo de diversos animais comandados por um rei bem esquisito.
Inteligente e atenta, faz com que estes animais comecem a perceber o mundo ao redor sob outro ponto de vista.
Check-in
Domingos Soares desembarca no aeroporto da distante República Popular do Bayuká e se surpreende ao ser recepcionado com honras de chefe de estado. O conto de Eduardo Mahon apresenta uma insólita coincidência. O homônimo do premiado físico nuclear desfruta de várias mordomias que lhe são oferecidas pelo regime do presidente Ho Wei. Os equívocos de lado a lado se agravam com o passar do tempo e ameaçam a vida dos envolvidos, que lutam para resolver o problema da identidade.
A grande travessia de Juninho
Poesia não acaba nunca
Odair de Morais escreve com uma fina navalha. Seu corte é preciso. Extrai a medula da imagem, sem feri-la. Retira da pedra a arte que só o escultor vê. Recolhe o que se esconde na paisagem. Faz um permanente exercício fotográfico a cada novo poema. Ele sabe que o haicai é a poética das sensações. Voa na jugular do invisível. Crava suas delicadezas na contramão do óbvio. Arranca seus haicais do cotidiano, do que parece comum, mas singulariza o momento. É um discípulo do espanto. Um mergulhador com o pulmão cheio de oxigênio. Enfim, um rio corrente que se mostra do raso ao profundo.
Lau Siqueira
Espaço de família
Quais são os limites do afeto? Onde termina a solidariedade e começa a exploração? Em Espaço de Família, a personagem Maju se desloca do interior de Pernambuco para estudar na capital e com o tempo começa a fazer parte da família do Sr. Renan e Dona Guilhermina, ocupando-se também dos serviços domésticos do apartamento. O encontro com a psicóloga Cíntia produz uma transformação complexa na vida de Maju, numa jornada contínua de tomada de consciência sobre a sua própria identidade de mulher negra, lésbica e empregada, o amor se constrói explosivamente. Numa trama em que raça, sexualidade e relações de trabalho se interseccionam numa incrível história de amor.
Dois
No romance Dois, Fábio e Antônio não souberam amar direito na juventude e tiveram uma segunda chance, na vida adulta, de amar ou de cometer o mesmo erro outra vez.
Quase vinte anos depois de uma separação profunda, os arrependimentos e as esperanças sentimentais se reencontram na tentativa de testar se o amor é uma teoria aplicável em diferentes contextos e épocas.
Ao longo do tempo, o protagonista pode se livrar das inseguranças e medos do passado a fim de viver intensamente ou se fechar e nunca permitir que sua relação amorosa se concretize de modo pleno.
O imprevisto
Enclausurado em um antigo manicômio, o escriturário Ramiro Noronha faz um relato pormenorizado do bárbaro crime que cometeu. O tiro fatal na cigana selou a sorte da personagem. A partir da internação, o insubmisso paciente apresenta uma curiosa teoria sobre sua própria situação, interagindo com os leitores que podem ou não concordar. O frenético monólogo que mistura realidade e imaginação faz com que a interpretação sobre os fatos oscile entre variados pontos de vista. O novo romance de Eduardo Mahon problematiza a relação de poder em vários campos do conhecimento e convida os leitores a somar novas perspectivas ao crime do imprevisível protagonista. No fim, toda lucidez será posta em xeque.
Uma inesquecível viagem pela Serra da Mantiqueira – Vivenciando o turismo rural – 2a. ed.
Nesta história, Mariana e Manolito aventuram-se numa nova experiência da qual eles nunca mais se esquecerão: vivenciar e conhecer uma outra cultura através do Turismo Rural, que ajuda a manter e resgatar os costumes de um povo, promovendo intercâmbios, despertando a consciência ecológica a fim de estimular a preservação da natureza.
Aldrava
A Aldrava está para a porta como o ser está para os gritos abafados, ou “a saudade que seca e estria os nervos, disseca, corrói”. É figuração do real para falar do próprio mundo interior. Ao se aproximar de um poema, o leitor encontra mundos que precisam ser explorados, portas que clamam por serem abertas. Frente a um poema, não há trancas e nem tramelas e as aldravas podem ser manipuladas de forma a que atendam aos chamados de quem está na soleira da porta.
Conferência no cerrado
Conferência no Cerrado é uma narrativa infantojuvenil com temática voltada à questão ambiental. A história, escrita originalmente por Durval de França e recriada por Cristina Campos, tem como protagonistas seres encantados que povoam o imaginário de culturas tradicionais da Baixada Cuiabana: Currupira, Pé de Garrafa, Negrinho D’Água, Mãe do Morro, Tibanaré e Boitatá.
O bibliófago e outros contos
Doce água doce
Doce água doce é um livro imagem que aborda a importância dos cuidados com o meio ambiente, especialmente as águas, nossa fonte de vida, muitas vezes tão negligenciadas. No percurso das nascentes à chegada à cidade grande, muitas interferências ocorrem e os maltratos a que sofrem as águas acabam por prejudicar e muito a vida nas cidades grandes.
Dias de águia
Após uma sequência de acontecimentos desfavoráveis, um homem de meia-idade se sente limitado à sua vida monótona, padrão e sem perspectivas. Incorformado, subitamente decide dar um basta, fugir do passado e buscar novos rumos.
Em sua viagem sem planos de volta, passa por várias cidades do Brasil, vivenciando situações desafiadoras. Mesmo sentindo enorme dificuldade para lidar com seus conflitos internos, depara-se com uma invejável facilidade de adaptação e incrível espírito empreendedor em negócios de sucesso.
Mas toda sua aventura não basta, o que de fato sempre procura é sua real identidade e valorização da autoestima.
Agnus Dei – A voz dos sinos
Era um tempo cinza, às vésperas do Golpe Militar de 1964, mas em São João Del-Rei, nas Minas Gerais, o badalar dos sinos das igrejas marcava o compasso e o descompasso de uma história poética, sinistra e, sobretudo, surreal. A Voz dos Sinos é um relato-testemunho do personagem Julian, filho caçula do comendador Coriolano Gregory, pai tirano, cínico, sensual, abusado e com um passado obscuro.
A trama envolve mortes, suspense e mistérios sincronizados com o ressoar dos sinos da cidadezinha encravada em um cenário colonial que se esvai afunilando tudo para um desfecho ilógico dos fantasmas de uma antiga Ordem de Cavalaria Medieval.
Agnus Dei – No mar de agua doce
No Pantanal, o ritmo das águas rege a vida e os sentimentos em um oceano adocicado pela paixão. O romance vivenciado na década de 1930, no bucólico arraial de Poconé, fundado em 1777, a 100 quilômetros de Cuiabá, capital de Mato Grosso, é uma grande paixão que se fundiu aos mistérios da maior planície alagada do Planeta.
Agnus Dei - No Mar de Água Doce resgata o cotidiano rural pantaneiro que se perdeu no tempo. A cultura, a culinária e o modo peculiar do falar são os temperos da lida com o gado, das conduções de boiadas, caçadas, pescarias, histórias de assombração, tramas, vidas que chegam e que vão. Ficção e realidade dividem a mesma canoa imaginada pelo autor.