Poesia não acaba nunca
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Odair de Morais escreve com uma fina navalha. Seu corte é preciso. Extrai a medula da imagem, sem feri-la. Retira da pedra a arte que só o escultor vê. Recolhe o que se esconde na paisagem. Faz um permanente exercício fotográfico a cada novo poema. Ele sabe que o haicai é a poética das sensações. Voa na jugular do invisível. Crava suas delicadezas na contramão do óbvio. Arranca seus haicais do cotidiano, do que parece comum, mas singulariza o momento. É um discípulo do espanto. Um mergulhador com o pulmão cheio de oxigênio. Enfim, um rio corrente que se mostra do raso ao profundo.
Lau Siqueira
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ODAIR DE MORAIS
nasceu em Cuiabá-MT, em 1982. Formou-se em Letras e em Jornalismo, pela UFMT. É poeta e escritor. Dá aulas de Língua Portuguesa na rede pública de ensino desde 2008. Tem, até o presente momento, três livros publicados: Contos comprimidos (Multifoco, 2016), Instante pictórico (Carlini e Caniato, 2017) e Poesia não acaba nunca (Carlini e Caniato, 2023). Mestrando pelo ProfLetras da Unemat-Cáceres, ultimamente tem-se dedicado à pesquisa e à prática da expressão poética de origem japonesa denominada haicai.
| Peso | 0,129 kg |
|---|---|
| Dimensões | 0,138 × 0,208 cm |
| Ano de publicação |
2023 |
| Edição |
1ª |
| ISBN |
978-85-8009-335-3 |
| Páginas |
80 |
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