Mato Grosso por Rai Reis (e-book gratuito)
Doce água doce
Doce água doce é um livro imagem que aborda a importância dos cuidados com o meio ambiente, especialmente as águas, nossa fonte de vida, muitas vezes tão negligenciadas. No percurso das nascentes à chegada à cidade grande, muitas interferências ocorrem e os maltratos a que sofrem as águas acabam por prejudicar e muito a vida nas cidades grandes.
Mascote do caos
Mascote do caos traz "cronicontos" divertidos que misturam ficção e realidade. Assim como sugere o título, um cãozinho, fofo e simpático, mas que “toca o terror” subvertendo a ordem das coisas, os textos de Lucas provocam no leitor(a) essa mesma sensação, pois em sua maioria partem de uma linguagem jornalistica para relatar situações bizarras de forma questionadora, criativa e divertida. Para além dos textos muito bem humorados há a sagacidade da crítica ao modo de vida da sociedade contemporânea.
Gula d’água
A voracidade poética de Luciene Carvalho em Gula d’Água expressa a sede por amor de uma mulher insaciável, Sede que não se satisfaz com pouco. O amor que permeia a obra se trata de um movimento torrencial. As três partes, intituladas cama, mesa e banho, nos direcionam para o cotidiano feminino, pois seja na cama, na mesa ou no banho sempre é tempo para o amor.
O amor apresentado na poética luciênica em Gula d’Água, apesar de toda a voracidade, é carregado de intimidade e afetividade, que são demarcadas pelo espaço de convivência em todas as estações do ano, em todas as fases da lua.
Doze contos – interpretando a miragem
Doze contos – interpretando a miragem evidencia ciclos femininos, pois marca na divisão dos meses do ano a desconstrução da imagem da mulher fixada em regras de comportamentos de cunho moralizante. Luciene rompe com a ideia homogeneizante do ser mulher ao trazer personagens que representam situações cotidianas porém, que nos fazem refletir sobre a situação social da mulher abandonada, da mulher que vive em função do outro, da sexualidade, do incesto e do trabalho. Nesse sentido, refletir sobre a escrita da mulher é se deparar com a revelação do não dito no decorrer da história.
Dias de águia
Após uma sequência de acontecimentos desfavoráveis, um homem de meia-idade se sente limitado à sua vida monótona, padrão e sem perspectivas. Incorformado, subitamente decide dar um basta, fugir do passado e buscar novos rumos.
Em sua viagem sem planos de volta, passa por várias cidades do Brasil, vivenciando situações desafiadoras. Mesmo sentindo enorme dificuldade para lidar com seus conflitos internos, depara-se com uma invejável facilidade de adaptação e incrível espírito empreendedor em negócios de sucesso.
Mas toda sua aventura não basta, o que de fato sempre procura é sua real identidade e valorização da autoestima.
Darkness
Foi durante uma madrugada, após um inesperado e indesejável encontro que terminou com a morte do seu assediador, quando Sofia decidira tentar fazer a diferença. Em um país feito o Brasil, onde tudo parece ser fácil demais, ela jamais podia ima- ginar, que, por trás de tantas impunidades, havia alguém a observando. Não era uma disputa intelectual. Sofia decidiu dar início à uma guerra, contra os criminosos do país e também contra si mesma. Maldita revolta... Nem mesmo ela esperava ter chegado onde chegou.
Agnus Dei – A voz dos sinos
Era um tempo cinza, às vésperas do Golpe Militar de 1964, mas em São João Del-Rei, nas Minas Gerais, o badalar dos sinos das igrejas marcava o compasso e o descompasso de uma história poética, sinistra e, sobretudo, surreal. A Voz dos Sinos é um relato-testemunho do personagem Julian, filho caçula do comendador Coriolano Gregory, pai tirano, cínico, sensual, abusado e com um passado obscuro.
A trama envolve mortes, suspense e mistérios sincronizados com o ressoar dos sinos da cidadezinha encravada em um cenário colonial que se esvai afunilando tudo para um desfecho ilógico dos fantasmas de uma antiga Ordem de Cavalaria Medieval.
Agnus Dei – No mar de agua doce
No Pantanal, o ritmo das águas rege a vida e os sentimentos em um oceano adocicado pela paixão. O romance vivenciado na década de 1930, no bucólico arraial de Poconé, fundado em 1777, a 100 quilômetros de Cuiabá, capital de Mato Grosso, é uma grande paixão que se fundiu aos mistérios da maior planície alagada do Planeta.
Agnus Dei - No Mar de Água Doce resgata o cotidiano rural pantaneiro que se perdeu no tempo. A cultura, a culinária e o modo peculiar do falar são os temperos da lida com o gado, das conduções de boiadas, caçadas, pescarias, histórias de assombração, tramas, vidas que chegam e que vão. Ficção e realidade dividem a mesma canoa imaginada pelo autor.
O elo perdido
O elo perdido – o primeiro livro de poesias de Mato Grosso, trás a tona e analisa sob o ponto de vista literário e histórico a obra Harpejos Poéticos, originariamente estruturada como uma antologia das poesias do autor Joaquim José Rodrigues Calháo, publicadas em jornais da época entre 1877 a 1884 e que compiladas, deram origem ao livro, impresso na Typographia d’O Matto-Grosso, em 1891.
Descalços
Guia de identidades da Cuiaba contemporanea
O guia busca se aproximar de manifestações compreendidas como patrimônio cultural material de Cuiabá, independentemente de serem registradas formalmente como tal, na tentativa de se conhecer e reconhecer, na cidade, identidades contemporâneas cuiabanas. Não é uma questão de patrimônio vinculado apenas a expressões formais ou “legítimas”, mas incluir na leitura outras formas de expressões culturais ainda não apontadas oficialmente.
O guia é um exercício de olhar sobre a espacialização, de busca pelas pérolas que a cidade guarda, um exercício para a compreensão das identidades da Cuiabá contemporânea pelos caminhos da urbanização, arquitetura e cultura.