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Guia de identidades da Cuiaba contemporanea

R$40,00
O guia busca se aproximar de manifestações compreendidas como patrimônio cultural mate­rial de Cuiabá, independentemente de serem registradas formalmente como tal, na tentativa de se conhecer e re­conhecer, na cidade, identidades contemporâneas cuiaba­nas. Não é uma questão de patrimônio vinculado apenas a expressões formais ou “legítimas”, mas incluir na leitura outras formas de expressões culturais ainda não apontadas oficialmente. O guia é um exercício de olhar sobre a espacia­lização, de busca pelas pérolas que a cidade guarda, um exercício para a compreensão das identidades da Cuiabá contemporânea pelos caminhos da urbanização, arquitetura e cultura.

Chão batido

R$52,80

Chão batido, é um livro de poesias que exala aromas de lavanda, alecrim, arruda e comidas feitas em grandes panelas, servidas aos visitantes, concebido em um eu lírico da preta velha, benzedeira e griô, tecido em fonemas da oralidade em “pretuguês” (termo criado pela militante negra, professora e feminista Lélia Gonzalez). A autora faz uso dessa linguagem popular em forma poeticamente pulsante e cuidadosamente pensada que permite, na leitura, adentrar nas religiões afro-brasileiras, no sagrado da escrita e nas histórias negras. Chão Batido banha, benze e cura aqueles que se debruçarem sobre esse terreno de riquezas incomuns, pouco vistas na literatura.

Prefácio de Cristiane Sobral, multiartista, escritora, poeta, atriz, professora e mestre em Artes.

Geopoesia pantaneira

R$45,00

Através da obra o autor liberta a mente em poemas diversos, porém unidos em um conjunto, chuleados por um fio sinuoso como as curvas dos corixos do Pantanal. O caminho dessa artéria principal, a aorta pantaneira, o rio Paraguai, e todo o bioma com sua fauna, flora, geografia e especialmente uma cultura tão peculiar estão presentes em seus poemas e na alma de José Pedro.

Uirapuru

R$60,00
O sertão é coisa... O sertão não tem definição. É alma e coração. Uirapuru, Terra do Adeus... é um credo sertanejo. Ainda não dá para afirmar que o Brasil seja totalmente urbano, mesmo as áreas mais adensadas do país sofrem influência do modo de ser do caboclo, ao menos em algum comportamento. Temos pontualmente a música, costumes e linguagem, como determinantes dessa presença indiscutível. A narrativa apresentada em terceira pessoa, onde o narrador se apresenta em determinados momentos, quase imperceptível para um leitor menos atento, que se esquece de sua presença inicial, e não o identifica sentado em uma mesa, ou ouvindo uma história da boca dos naturais, ou lendo em dados registrados. Passaram-se pouco mais de oitenta anos desde a criação de uma estratégia de interiorização, o programa “Marcha Para o Oeste”, um ousado plano de inclusão territorial, social, com projetos de desenvolvimento criados para estimular uma maior presença humana brasileira no Centro Oeste e Norte do país. Todavia, os processos migratórios não obedeceram necessariamente a vontade governamental, e nesta situação muitas histórias diametrais e conflitantes passaram pela vida/tempo, deixando e levando sua marca. O choque e o descaso do progresso, que vem com máquinas barulhentas, empurrando os que não se adaptam e premiando quem entende e se alia ao mesmo. O progresso não reconhece passado, ou pioneirismo. O progresso é a marcha necessária que pisoteia o despreparo. UIRAPURU, TERRA DO ADEUS. Auto do Sertão: O Evangelho de João da Cruz. É uma história urgente, hilária, lacônica. É o Brasil se descortinando.   O autor

Piedade um romance de Jose de Mesquita

R$42,90
A obra organizada por Eduardo Mahon, contém introdução que contextualiza a produção literária de José de Mesquita, considerado “O Patrono da Literatura Mato-grossense” e ainda justifica e analisa a seleção do romance “Piedade”, o qual é reproduzido, na sequência. A publicação, lançada no ano de comemoração do centário da Academia Mato-grossense de Letras, instituição essa de maior importância na área no Estado e fundada por Joé de Mesquita, oportuniza estudo sobre literatura, linguística, filologia, história e o contato direto com o único romance do autor publicado em vida, mas esgotado há muitos anos.

Contos escolhidos de Jose de Mesquita

R$44,00
A obra organizada por Eduardo Mahon, contém introdução que contextualiza a produção literária de José de Mesquita, considerado “O Patrono da Literatura Mato-grossense” e ainda justifica e analisa a seleção dos contos selecionados, os quais são reproduzidos integralmente, na sequência. Sendo eles: “Corá”; “O drama do ‘arrombado’”; “A burguezinha ou as linhas ocultas do destino”; “A cavalhada”; “Renúncia”; “Sangue sertanejo”; “Fortunato ou o forçado da felicidade” e “A mandinga”. A publicação, lançada no ano de comemoração do centário da Academia Mato-grossense de Letras, instituição essa de maior importância na área no Estado e fundada por Joé de Mesquita, oportuniza estudo sobre literatura, linguística, filologia, história e o contato direto com contos publicados em quatro livros, nas décadas de 30 e 40, mas esgotado há muitos anos.

Com Por

R$48,00

Em Com por Aclyse trabalha seus poemas em total união entre composição escrita e musical.

“Contra o sombrio clima do pós-tudo, sua solaridade é bálsamo e antídoto. Seus poemas, porém, não se vazam em formas literárias ou visões de mundo ingênuas: neles, a simplicidade é conquista e construção.” (Antonio Carlos Secchin)

O vírus do Ipiranga

R$42,40
As personagens do livro de contos O vírus do Ipiranga vivem situações limítrofes, pressionadas pela angústia da quarentena. Forçadas a vivenciar o isolamento social, evidenciam suas neuroses até o limite do verossímil. Surgem nessa zona cinzenta entre o possível e o impossível situações que obrigam o leitor a refletir sobre a própria humanidade, seus medos, desejos, ambições e angústias. Eduardo Mahon encerra a coletânea com um texto longo a costurar realidades sociais simultâneas, tão longe e tão perto de todos nós.

A filha da outra

R$45,00
A Filha da Outra é uma homenagem póstuma à memória da avó materna do autor, Amália Baptista de Souza, contadora de “causos” que iluminaram sua infância na (então) pacata Maringá, onde nasceu. De sua condição de vida, mulher sofrida, aposentada pelo FUNRURAL, mãe de dezoito filhos, enterrou a dezessete antes de embarcar, junto a Caronte, para a última viagem. Somente isso já seria absurdo, não fosse a vida capaz de artimanhas ainda maiores. Dos dezessete, quatorze eram bebês, vitimados pelo famoso mal de sete dias, o tétano neonatal. Se esses elementos biográficos já dariam um caldo, mesclados à história do homem sem tripa, que Luiz Renato ouvia desde os quatro ou cinco anos de idade, pensa o autor que garantiram o tempero necessário para a trama, acrescidos ainda, é bem verdade, de dois fetiches que o acompanham desde há muito: uma enfermeira e uma caixa de supermercado.

A metáfora do olhar: Alberto Caeiro e Manoel de Barros

R$40,00
Sobre a obra ... “Isaac Ramos tece nesta obra uma analise crítica comparativa de obras de Alberto Caeiro, um dos heterônimos mais importantes de Fernando Pessoa, e Manoel de Barros. ... Seja pelo olhar revelador sobre a natureza nos versos de Caeiro, seja pela natureza desconstruída nos versos de Barros, Ramos demonstra que a metáfora do olhar é presença constante, singular e norteadora dessas duas poéticas tão dispares e tão semelhantes. A metáfora do olhar surge para em muito contribuir aos estudos críticos das poéticas moderna e contemporânea, uma vez que a prosa tem encontrado maior acolhimento nos temas de trabalhos acadêmicos, havendo certa resistência ao gênero lírico, injustamente considerado ‘mais difícil’.”

Dez contos paulistanos

R$42,00
Sobre a obra Dez contos paulistanos estica no chão do palco literário um mapa da cidade, onde o olhar do leitor vai localizando bairros, ruas, parques, estações, indústrias. Dessa visão conturbada que enxerga urbanidade e população, Almir Amarante vai jogando luz na densa massa humana, destacando da multidão protagonistas anônimos e suas histórias peculiares. São personagens que retratam cidadãos comuns com trajetórias às vezes tão semelhantes às de tantos outros e às vezes tão incomparáveis. Seus sentimentos profundos, suas percepções, falhas, audácias, idiossincrasias vão sendo destacados da amálgama da cidade de concreto, com gente de todos os estratos sociais, culturais e econômicos e fundamentalmente humanos. É da inspiração com delicado olhar sobre as pessoas que de fato fazem uma cidade pulsar e definir-se, que Almir constrói os momentos que nos fazem rir, chorar, comparar e especialmente refletir sobre a vida.   Texto de contracapa “Um filete dourado tocou devagar os ombros do Pico do Jaraguá naquela aguardada manhã de dezembro e, aos poucos, foi ganhando altura até chegar ao topo. Vários filetes se somaram ao primeiro e, em poucos minutos, a cidade estava toda tomada por uma intensa luz, deixando o céu com uma tonalidade que há muito tempo não era vista por seus habitantes. Para aqueles que esperavam pela data, aquela alvorada significava o prelúdio de um dia mais do que especial. Para o resto da população, aquele era mais um dia de trabalho que teriam pela frente, mas com uma atmosfera diferente dos dias comuns. São Paulo parecia menos agitada e ruidosa. Os carros menos apressados e o centro menos acinzentado. O cheiro da cidade era outro, as sombras das árvores projetadas no chão produziam uma sensação de aquecimento no ar da manhã ainda fresco. Talvez aquele agradável fenômeno fosse o resultado da soma de todas aquelas imagens, sons e cheiros à atmosfera de fim de ano.”

…já não podem ser amanhã

R$41,00
...já não podem ser amanhã de Ângela Coradini é um discurso amoroso, travado por uma voz poética feminina que se dirige ao interlocutor amado, chamado simplesmente de “você”. Nesses poemas sem títulos, numerados de 1 a 51, os versos são curtos como se fossem sussurros, pronunciados perto dos ouvidos de quem se ama. O leitor esbarra numa releitura contemporânea das cantigas de amigo medievais, mas agora a voz que se impõe é realmente a de uma mulher (e não a de um homem falando por ela). Uma mulher que sofre e deseja. Uma mulher que assume o papel de autora da própria vida e dos próprios versos. Essa é Ângela Coradini, nos apresentando os amores como são hoje e que já não podem ser amanhã.