Vida e morte Mariana
“Vida e morte Mariana” é uma antologia de poemas escritos entre 2008 e 2018. O poema que dá título ao livro é dedicado às vítimas do rompimento da Barragem de Fundão na cidade de Mariana em 2015. O livro conta também com o poema Troca de Papéis, premiado na Argentina e selecionado para a antologia PORQUE SOY MUJER organizada pelo governo argentino. A obra é um apanhado de várias fases na criação do autor e tem poemas dedicados a lugares, amigos e à música.
A gente era obrigada a ser feliz
Neste novo romance, Eduardo Mahon provoca o leitor a mergulhar na História do Brasil de uma forma inovadora. São cerca de 50 anos de agitação, com eleições e golpes, narrados por um homem singular – Aurélio do Espírito Santo. O negro favelado, que consegue o emprego de cavalariço num quartel, vai guiar a leitura por percepções tão particulares que o Brasil não parecerá o mesmo.
Box Coleções Carandá e Olho D’água
Edição especial que inaugura as Coleções literárias Carandá (prosa) e Olho d’água (poesia), em comemoração aos 20 anos da Carlini & Caniato, editora dedicada, principalmente, à Literatura Brasileira produzida em Mato Grosso.
Os dez primeiros títulos destas Coleções compõem um box, cujas obras abarcam textos de autores mato-grossenses. O objetivo das Coleções é de levar ao público leitor uma amostra consistente da produção contemporânea do Estado, valorizando sua riqueza estética e qualidade literária.
Seguem os títulos e seus respectivos autores:
A musa corrupta
Santiago Villela Marques
Azul de fevereiro
Eduardo Mahon
Barroco branco
Silva Freire
Cuiabanália
Ronaldo de Arruda Castro
Duplex: concurso interno de contos
Fátima Sonoda & Lorenzo Falcão
Passado a limpo
Icléia Rodrigues de Lima
Poemas em torno do chão & Primeiros poemas
Matheus Guménin Barreto
Por imenso gosto
Lucinda Nogueira Persona
O sexofonista
Aclyse Mattos
Viver de véspera
Marília Beatriz
Dona
Dona retrata uma invisibilidade que denuncia a condição da mulher que chegou aos cinquenta anos: madura, segura, mas em totalidade cambiante. Nessa mulher, ao mesmo tempo em que há dor, brota também a consciência da nova existência que vai jogando fora o que é sem graça, desimportante, banal. Ela descobre um novo jeito de encarar o espelho, onde já há marcas nas mãos, e as mãos fazem poesia!
De sequoias e efeméridas
“De Sequoias e Efeméridas” é uma coletânea de contos, concebida através de observações aos vários tipos de comportamentos, conflitos entre gerações e conceitos de tempo e espaço.
Seu ponto de partida é o desconforto. O dilema do velho que quer partir “desta” para viver de suas glórias passadas, a vista grossa dos casais aos fenômenos da natureza humana, casos de pedras preciosas criando divisas e fronteiras, armadilhas de sons e imagens.
Alegria
ALEGRIA é uma narrativa desassossegada de um médico que se desloca para começar uma nova vida em uma cidade isolada na região amazônica. O isolamento é providencial para o narrador que acaba de se separar da mulher. Em Alegria – nome da cidadezinha para a qual o protagonista se desloca – surge um estranho fenômeno: a maciça morte dos peixes e, logo em seguida, o surto suicida dos pacatos habitantes da ilha. O autor propõe um jogo de gato e rato, ao investigar pormenorizadamente quais as possíveis causas do comportamento humano, chegando ao desfecho quase insólito. Tratando a racionalidade com uma boa dose de desprezo, ALEGRIA tem dupla edição: sai com o selo da Carlini e Caniato e da Sulina que se juntaram para produzir e divulgar o 4º romance de Eduardo Mahon, um carioca que mora e trabalha em Mato Grosso.
Contos Estranhos / Weird Tales
São 35 contos em português e inglês e um conto logo. As narrativas curtas privilegiam a vida cerceada pelo cotidiano hostil e quase sempre irrevogável. Na literatura de Mahon, o acontecimento é elevado ao estranhamento, muitas vezes ao absurdo, expandindo-se em desconforto (passageiro), numa linguagem que aprisiona a consagração do instante. Da surpresa ao desconforto, a nova experiência estética reintegra o cotidiano, fazendo dele a singularização do traço humano para deflagrar o impossível pelo desengano, pelo esquecimento, pelo não reconhecimento, pela velhice. Há, inexoravelmente, em Contos estranhos, uma insólita reconciliação com a vida, a partir da (re)configuração de um mundo desprezível.
Pó de Serra
A uma poesia que acusa a presença colonizadora no norte do Mato Grosso, a autora acrescenta uma esfera pessoal de sua experiência de mulher nos trópicos e poeta em formação a partir da aventura dos brasileiros na conquista do Estado. A colonização não surge, então, a partir de um olhar externo, mas do centro da destruição, de onde parte uma consciência que é ao mesmo tempo subjetiva – de um eu –, mas também objetiva– de uma história.
As intermitências da água
Versão em E-Pub
https://www.amazon.com.br/s/ref=nb_sb_noss?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&url=search-alias%3Dstripbooks&field-keywords=As+intermit%C3%AAncias+da+%C3%A1gua
As intermitências da água narra a história de uma cidade que passa por um fenômeno atípico de chuva em excesso seguido de seca em igual escala.
Diante dos extremos causados pela natureza, a condição humana se põe à prova de muitos desafios e, acima de tudo, escolhas. Com isso, muitos terão que decidir o seu presente e, logo, também o seu futuro. O que cada um escolhe para si é um
mistério que se revela a cada página, a cada gota
que não cai, a cada quilômetro percorrido.
Bauxi
Com um estilo delicado e envolvente o médico e escritor José Pedro Rodrigues Gonçalves descreve suas lembranças de infância, quando viveu desfrutando do cenário bucólico, típico das fazendas e das famílias que ocupavam o meio rural, na década de 1950. Eram tempos do saber local, das tradições, crenças e costumes mantidos e repassados em rodas de conversas. Época das relações afetivas entre pessoas e grupos, baseadas em parentescos e amizades. Eram anos de poucos recursos financeiros, porém abundantes em natureza e vida.
Pirotecnia
Lucas Rodrigues escreve o futuro presente, antecipando novas formas. Cínico, clínico, mínimo. Olhar de jornalista no conto e de contista na crônica. Tudo junto e misturado. Sem regras, sem vergonha, imoral, anormal, antinômico, quase manicomial. Leia o deboche, sem retoque. Diamante que se passa por zircônia. Que malandro! Este autor já chega metendo o pé na porta. Se não 'causasse', não seria Lucas Rodrigues.
Confins
Nos contos narrados neste livro, os confins do Brasil (e do mundo) podem ser todas as cidades e todos os rincões, não importa, todos os lugares são confins. As paisagens, aquelas deixadas no passado, são revividas por personagens nostálgicos, andantes, observadores, perscrutadores. Uns testemunham, outros relatam suas histórias, outros dialogam, displicentes, construindo uma narrativa sem pretensão. Assim, os afetos e as recordações revelam dores e saudades de personagens tímidos, teimosos, valentes, violentos, distraídos ou vingativos que se cruzam em praças, ônibus, fazendas, estradas, barracos. Na dinâmica das narrativas, as pessoas se revelam.