O apanhador de estrelas
O fervo da terra
Luana é uma jovem de 18 anos que atua como jurada em um tribunal criminal. Por meio dos depoimentos genuínos do indígena Aké, ela passa a conhecer e refletir sobre uma realidade distante da sua: a migração de gaúchos para os estados do Norte do Brasil em busca de novas oportunidades e os conflitos que surgiram quando se depararam com a “corrida do ouro”, entre as décadas de 1970 e 1990. Esse período foi marcado pela criação de cidades e vilarejos de crescimento desordenado, o que abalou o equilíbrio das comunidades rurais e afetou profundamente a situação sociocultural dos povos indígenas que sempre habitaram a região.
A narrativa entrelaça tramas que envolvem relações familiares, a ganância pelo lucro rápido com o ouro, paixões, conquistas morais e suas derrotas, além da devastação da natureza.
A narrativa entrelaça tramas que envolvem relações familiares, a ganância pelo lucro rápido com o ouro, paixões, conquistas morais e suas derrotas, além da devastação da natureza.
O clã da cutia e suas traquinagens
A obra vai além de histórias sobre animais e suas aventuras, é também uma reflexão acerca da interconexão de todas as formas de vida e a necessidade urgente de preservarmos nosso meio ambiente. A cutia, símbolo de astúcia e adaptabilidade, se torna a protagonista que, com um espírito comunitário, une outros animais para enfrentar os desafios impostos pelo avanço humano. Este livro é um chamado à ação, uma celebração da amizade, da sabedoria da natureza e da importância de lutar por um futuro sustentável.
A obra contém um glossário que pode ser acessado através do link: https://tantatinta.com.br/o-cla-da-cutia/
Sugestões aos educadores e mediadores de leitura
Faixa etária: 8 a 12 anos.
Indicação: 5º ao 8º Ensino Fundamental I e II
Trabalho interdisciplinar: Língua portuguesa / Geografia / Biologia
Assuntos: animais do Cerrado, mudanças climáticas, amizade.
Temas contemporâneos: trabalho colaborativo, ecologia, cultura do campo.
Marmelino e Fragarinha – contam a história do áureo fruto de Delfim Moreira
Noves fora
Cristina Campos nos revela o Noves Fora das Letras, aquela prova matemática para checar se as contas estavam certas, que parecia uma fórmula mágica. Toda uma ordem dissimulada e escondida era revelada. Noves Fora, Nada!
Assim é Noves Fora o livro, onde texto, formas e ilustrações se fundem para criar uma voz própria. De repente, uma coisa vira outra. Não há mapa, traçado, sinopse. Não há medula nem tronco. Noves fora é um método radicular de escrever que vai despretensiosamente se esparramando inconsútil até vicejar livro.
Fragmentos da história cultural de Cáceres e outros fios da memória – Vol. II
Fragmentos da história cultural de Cáceres e outros fios da memória – Vol. I
A obra Fragmentos da História Cultural de Cáceres (e outros fios da memória), em dois volumes, reúne textos produzidos em temporalidades distintas sobre a cidade de Cáceres, que sob o olhar sensível do escritor e poeta cacerense, Natalino Ferreira Mendes, mesclam acontecimentos passados e presentes, projetando novas significações, novos olhares para a cidade.
A sua obra Fragmentos da História Cultural de Cáceres (e os fios da memória), em dois volumes, transporta para o presente as impressões de um homem sensível e atento à história, às mudanças e ao progresso de Cáceres, inaugurando os primeiros textos que historicizam a sua terra natal
Carga de cavalaria
Sob o sol seco: o sertão que resiste
Sob o sol seco: o sertão que resiste nos leva ao coração do sertão nordestino, onde um cientista, movido pela razão, e um empresário ambicioso se deparam com uma terra teimosa e uma comunidade que resiste às mudanças. Encontros tensos, promessas, uma natureza indomável e a cultura de um povo se entrelaçam em uma sensível trama.
Sentença: poemas selecionados
Sentença – é uma seleção de cem textos feitos pela autora e boa parte deles publicados em outras obras.
Neste livro, a sentença que de modo geral pode ser definida como uma determinação jurídica, uma frase completa… não se fecha, pelo contrário, se abre para jogos sonoros, construções precisas, temas incomuns e visão aguçada do mundo contemporâneo.
Divanize trabalha as palavras em função das ideias com arte, erudição e olhar crítico para a vida.
Instante pictórico
Instante pctórico diz a que veio, descrevendo verdadeiras pinturas do cotidiano numa leitura leve, rápida e nem por isso pouco intensa. Odair de Morais ajustou o foco, caprichou no zoom e trouxe à tona um desfile de belos poemas. Pequenos na estrutura e grandes aos olhos de quem os lê: breves fotografias para se guardar na memória.
A gramática do romance brasileiro
A gramática do romance brasileiro é o resultado da tese de doutorado de Eduardo Mahon, cujo objetivo é demonstrar o vínculo temático que norteia a literatura brasileira nos últimos dois séculos. A singularidade do estudo acadêmico se revela com a demonstração da influência dos críticos do passado sobre os autores e as reações literárias daí advindas, formando-se um normativo circuito autorreferente.
O apelo identitário nacional, inicialmente inspirado pelo romancismo patriótico, ainda ecoa pelo século XXI, conforme mostra a pesquisa ao oferecer ao leitor uma série de recortes diacrônicos da literatura brasileira. Ao selecionar romances contemporâneos e premiados, o pesquisador demonstra uma atualização da tradição nacional que se vale de estratégias narrativas e imagens sedimentadas no público.