(Foto: Olhar Conceito)
Primeiro romance do advogado e escritor Eduardo Mahon, “O Cambista” conduz o leitor por um mundo onde o bem mais valioso é o segredo. Publicada em 2014 pela Carlini e Caniato Editorial, a obra está disponível para todo o Brasil no site da editora.
A história acompanha a jornada de Erick Plum, que de garoto problema com grande aptidão para matemática, torna-se um rico executivo com a fórmula de otimização que criou. O ramo de trabalho de Plum, no entanto, é curioso: O jovem lida com venda de segredos. A fórmula que criou ajuda a empresa a comprar os segredos, relacioná-los e vendê-los por quantias muito maiores. Com este gênio da matemática, o faturamento da Anonyme S/A cresceu de forma vertiginosa, deixando os concorrentes intrigados.
Eis como funciona o negócio da venda de segredos: Uma pessoa, precisando de dinheiro, decide vender um segredo que tem. Ela vai até uma das empresas de câmbio (no livro, são três), conta o segredo e recebe uma quantia pelo que contou. Se a pessoa quer deixar o segredo seguro, sem que ninguém possa usá-lo, ela terá de pagar juros mensais até ter o dinheiro para resgatá-lo. Se ela não pagar estas taxas, o segredo passa a ser da empresa, que pode vender o fato para políticos, para a imprensa ou para quem interessar.
(Eduardo Mahon no lançamento de “O cambista”. Foto: Olhar Conceito)
Com a narrativa continua e fluída, o livro não demarca tempo e espaço. A única pista que temos de onde a história se passa são os nomes dos personagens, que podem ser russos, ucranianos ou de outro país do leste Europeu. A história é dividida em capítulos-fragmentos, cada um mais dinâmico que o outro: nem mesmo os diálogos interrompem o texto, que segue independente de estar numa fala, ação ou descrição.
“O Cambista” é a terceira obra de Mahon publicada pela Carlini e Caniato Editorial. Pela editora, o autor também lançou: “Nevralgias” (2013), “Doutor Funéreo e outros contos de morte” (2014),”Meia palavra vasta” (2016), “Palavra de amolar” (2016) e “Palavrazia” (2016).
Mahon nasceu no Rio de Janeiro. Mora em Mato Grosso desde 1980. Articulista, polemista, advogado, professor de Criminologia, Direito Penal e Processual Penal, é também membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Ingressou na Academia Mato-grossense de Letras em 2007, ocupando a cadeira 11, cujo patrono é Augusto João Manuel Leverger, o Barão de Melgaço.
Onde comprar
A obra “O cambista”, de Eduardo Mahon, está disponível para todo o Brasil no site da Carlini e Caniato Editoral. Basta clicar AQUI para acessar.
(Da Assessoria)