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Uirapuru

R$60,00
O sertão é coisa... O sertão não tem definição. É alma e coração. Uirapuru, Terra do Adeus... é um credo sertanejo. Ainda não dá para afirmar que o Brasil seja totalmente urbano, mesmo as áreas mais adensadas do país sofrem influência do modo de ser do caboclo, ao menos em algum comportamento. Temos pontualmente a música, costumes e linguagem, como determinantes dessa presença indiscutível. A narrativa apresentada em terceira pessoa, onde o narrador se apresenta em determinados momentos, quase imperceptível para um leitor menos atento, que se esquece de sua presença inicial, e não o identifica sentado em uma mesa, ou ouvindo uma história da boca dos naturais, ou lendo em dados registrados. Passaram-se pouco mais de oitenta anos desde a criação de uma estratégia de interiorização, o programa “Marcha Para o Oeste”, um ousado plano de inclusão territorial, social, com projetos de desenvolvimento criados para estimular uma maior presença humana brasileira no Centro Oeste e Norte do país. Todavia, os processos migratórios não obedeceram necessariamente a vontade governamental, e nesta situação muitas histórias diametrais e conflitantes passaram pela vida/tempo, deixando e levando sua marca. O choque e o descaso do progresso, que vem com máquinas barulhentas, empurrando os que não se adaptam e premiando quem entende e se alia ao mesmo. O progresso não reconhece passado, ou pioneirismo. O progresso é a marcha necessária que pisoteia o despreparo. UIRAPURU, TERRA DO ADEUS. Auto do Sertão: O Evangelho de João da Cruz. É uma história urgente, hilária, lacônica. É o Brasil se descortinando.   O autor

Eles não podem tirar isso de mim

R$49,90
Por que a narradora conta essa história? O leitor está convidado a mergulhar nas intrincadas relações de uma infância complexa e dramática. A escalada de surpresas apresentadas por Mahon, numa narrativa tensa e dinâmica, revela traumas profundos que forçaram a protagonista a ultrapassar o limite da razão. Cicatrizes dolorosas, que podem estar escondidas em muitas famílias, são expostas de forma envolvente e corajosa.

Piedade um romance de Jose de Mesquita

R$42,90
A obra organizada por Eduardo Mahon, contém introdução que contextualiza a produção literária de José de Mesquita, considerado “O Patrono da Literatura Mato-grossense” e ainda justifica e analisa a seleção do romance “Piedade”, o qual é reproduzido, na sequência. A publicação, lançada no ano de comemoração do centário da Academia Mato-grossense de Letras, instituição essa de maior importância na área no Estado e fundada por Joé de Mesquita, oportuniza estudo sobre literatura, linguística, filologia, história e o contato direto com o único romance do autor publicado em vida, mas esgotado há muitos anos.

Virgínia

R$52,80
Ariel é uma jovem que se vê em meio às incertezas tão presentes na vida da sua geração: sentimentos amorosos confusos, inseguranças causadas pela pandemia da Covid-19 e ainda uma personalidade tímida e carente, que vai aos poucos revelando uma delicada e profunda paixão por Virgínia.

Coração Madeira

R$54,90
Ao deixar para trás o sul do país e empreender a Marcha para o Oeste até o inóspito sertão Amazônico, a jovem protagonista atravessa também as fronteiras entre o medo e a coragem, a dúvida e a certeza. Uma travessia em que ela descobre a força ancestral de uma voz que a chama para a construção do próprio destino. Os limites do patriarcado são as árvores mortas que ela transforma em árvores vivas para tecer sua nova história, agora matriarcal. Raízes de memórias e galhos do presente, às vezes espinhosos, outras suaves, mas sempre cheios de potência de vida, são entrelaçados em um romance costurado com organicidade e os fios luminosos da poesia.

Mea culpa

R$59,90
O relato de um escrivão de polícia sobre o crime da mulher que matou a mãe traz à tona uma discussão que ultrapassa a própria morte. Em seu 60 romance, Eduardo Mahon promove mais uma alegoria, dessa vez sobre a verdade e suas múltiplas versões. Ao passear pela tensa redemocratização brasileira, o autor questiona os papéis de investigado e investigador, que se alternam em todo o romance. Esse jogo de múltiplos sentidos levará o leitor a julgar os personagens e, talvez, a si mesmo.

Nonô Farol Baixo: rio acima, rio abaixo

R$59,00
A obra Nonô Farol Baixo retrata com humor o cotidiano e as peripécias de um personagem bizarro, que vive a perambular por Cuiabá e arredores, rio acima e rio abaixo; a história desdobra-se em dimensões absurdas e inusitadas. Totalmente alheio à realidade que o cerca, Nonô interage com personalidades que marcaram seus nomes na história da cidade.

A gente era obrigada a ser feliz

R$69,00
Neste novo romance, Eduardo Mahon provoca o leitor a mergulhar na História do Brasil de uma forma inovadora. São cerca de 50 anos de agitação, com eleições e golpes, narrados por um homem singular – Aurélio do Espírito Santo. O negro favelado, que consegue o emprego de cavalariço num quartel, vai guiar a leitura por percepções tão particulares que o Brasil não parecerá o mesmo.

Alegria

R$58,80
ALEGRIA é uma narrativa desassossegada de um médico que se desloca para começar uma nova vida em uma cidade isolada na região amazônica. O isolamento é providencial para o narrador que acaba de se separar da mulher. Em Alegria – nome da cidadezinha para a qual o protagonista se desloca – surge um estranho fenômeno: a maciça morte dos peixes e, logo em seguida, o surto suicida dos pacatos habitantes da ilha. O autor propõe um jogo de gato e rato, ao investigar pormenorizadamente quais as possíveis causas do comportamento humano, chegando ao desfecho quase insólito. Tratando a racionalidade com uma boa dose de desprezo, ALEGRIA tem dupla edição: sai com o selo da Carlini e Caniato e da Sulina que se juntaram para produzir e divulgar o 4º romance de Eduardo Mahon, um carioca que mora e trabalha em Mato Grosso.