Coração Madeira
Ao deixar para trás o sul do país e empreender a Marcha para o Oeste até o inóspito sertão Amazônico, a jovem protagonista atravessa também as fronteiras entre o medo e a coragem, a dúvida e a certeza. Uma travessia em que ela descobre a força ancestral de uma voz que a chama para a construção do próprio destino. Os limites do patriarcado são as árvores mortas que ela transforma em árvores vivas para tecer sua nova história, agora matriarcal. Raízes de memórias e galhos do presente, às vezes espinhosos, outras suaves, mas sempre cheios de potência de vida, são entrelaçados em um romance costurado com organicidade e os fios luminosos da poesia.
Mea culpa
O relato de um escrivão de polícia sobre o crime da mulher que matou a mãe traz à tona uma discussão que ultrapassa a própria morte. Em seu 60 romance, Eduardo Mahon promove mais uma alegoria, dessa vez sobre a verdade e suas múltiplas versões. Ao passear pela tensa redemocratização brasileira, o autor questiona os papéis de investigado e investigador, que se alternam em todo o romance. Esse jogo de múltiplos sentidos levará o leitor a julgar os personagens e, talvez, a si mesmo.
Nonô Farol Baixo: rio acima, rio abaixo
A obra Nonô Farol Baixo retrata com humor o cotidiano e as peripécias de um personagem bizarro, que vive a perambular por Cuiabá e arredores, rio acima e rio abaixo; a história desdobra-se em dimensões absurdas e inusitadas. Totalmente alheio à realidade que o cerca, Nonô interage com personalidades que marcaram seus nomes na história da cidade.
A gente era obrigada a ser feliz
Neste novo romance, Eduardo Mahon provoca o leitor a mergulhar na História do Brasil de uma forma inovadora. São cerca de 50 anos de agitação, com eleições e golpes, narrados por um homem singular – Aurélio do Espírito Santo. O negro favelado, que consegue o emprego de cavalariço num quartel, vai guiar a leitura por percepções tão particulares que o Brasil não parecerá o mesmo.
Alegria
ALEGRIA é uma narrativa desassossegada de um médico que se desloca para começar uma nova vida em uma cidade isolada na região amazônica. O isolamento é providencial para o narrador que acaba de se separar da mulher. Em Alegria – nome da cidadezinha para a qual o protagonista se desloca – surge um estranho fenômeno: a maciça morte dos peixes e, logo em seguida, o surto suicida dos pacatos habitantes da ilha. O autor propõe um jogo de gato e rato, ao investigar pormenorizadamente quais as possíveis causas do comportamento humano, chegando ao desfecho quase insólito. Tratando a racionalidade com uma boa dose de desprezo, ALEGRIA tem dupla edição: sai com o selo da Carlini e Caniato e da Sulina que se juntaram para produzir e divulgar o 4º romance de Eduardo Mahon, um carioca que mora e trabalha em Mato Grosso.
As intermitências da água
Versão em E-Pub
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As intermitências da água narra a história de uma cidade que passa por um fenômeno atípico de chuva em excesso seguido de seca em igual escala.
Diante dos extremos causados pela natureza, a condição humana se põe à prova de muitos desafios e, acima de tudo, escolhas. Com isso, muitos terão que decidir o seu presente e, logo, também o seu futuro. O que cada um escolhe para si é um
mistério que se revela a cada página, a cada gota
que não cai, a cada quilômetro percorrido.
A próxima colombina
Um misterioso Pierrô, em sua obstinada loucura, espalha o medo na cidade e nas mulheres que vão sendo eliminadas, impiedosamente, uma por uma. Lúcio, o delegado, tem outros crimes para resolver e nem se dá conta de que está diante de um serial killer.
Os personagens estão entrelaçados de forma tal que os sentimos vivos, mesmo depois de eliminados.
O Fervo da Terra
Uma epopéia que fala sobre os migrantes gaúchos que foram para os estados do norte do Brasil em busca de novas oportunidades. Conflitos que surgiram quando eles se depararam com a “corrida do ouro” nos anos 90, acompanhada da criação de cidades e vilarejos com crescimento desordenado, o que estremeceu o equilíbrio das comunidades rurais e indígenas. Tramas que envolvem relações familiares, ganância do ganho rápido do dinheiro com o ouro, paixões, conquistas morais e suas derrotas, e devastação da natureza.
Blog O Fervo da Terra
Sertão de Sangue
Sertão de Sangue é o segundo volume da trilogia Faroeste Sertanejo. Um quê de mistério norteia esta obra: Zé das Mortes é obrigado pelo coronel Izabelino a matar treze pessoas. Por trás da trama está o passado escabroso do coronel. Um mar de sangue tomará conta do sertão. Zé das Mortes vai matando um por um até que a consciência o obriga a pensar a razão de tamanha crueldade.