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Por imenso gosto

R$30,00
“O que faz um primeiro livro, de 1995, retornar assim tão iluminado nesta Coleção? “Sensibilidade, inteligência, sutileza e poder com as palavras”, como assevera a prefaciadora da primeira edição Olga Savary? Isso e muito mais. Por imenso gosto ressurge para nos manter presos ao encantamento que só a palavra em grau de poesia é capaz de assegurar, despertando sentimentos que consagram e acentuam sua perenidade. O gosto da poesia de Lucinda está no tempero com que trabalha a textura e o sabor. Cheiro, cor, movimento e consistência estão na medida exata do produto final esperado. O prazer advém da relação entre a materialidade e a palavra em infusão à espera de ser sorvida. O mundo poetado por Lucinda Persona traz aqui as intimidades geografadas e a alquimia da palavra, celebrando a vida diante da finitude da matéria. Cabe ao leitor aceitar os desafios.”  

Barroco branco

R$28,00
Um dos caminhos que justificam a reedição deste livro de Silva Freire é o aspecto do vir-a-ser da palavra “fabricada”, liberta da estrutura linguística, tão necessária ao exercício da leitura e da escrita. Os poemas aqui selecionados desafiam a leitura linear. É uma forma de composição organizada no espaço entre blocos, um tipo de escritura pioneira em Mato Grosso. Wlademir Dias-Pino diz que é a escritura para além do estilo convencional, aquela em que a estrutura tridimensional aproxima e afasta, abaixa e eleva, como o mecanismo de funcionamento da máquina com suas engrenagens. Essa reconstrução é o exercício da liberdade, do prazer no trato com a arte sem fronteiras e acessível a todos. Entre o fascínio e a perplexidade, o leitor está fadado a ser parte da engrenagem dos seus versos. Então, é aventurar-se.

Poemas em torno do chão & Primeiros poemas

R$28,00
O livro é uma (de)composição poética que oferece o panorama da produção do escritor que vai, em ordem contrária, do chão cuiabano aos ecos espanhóis, numa alquimia desconcertante por onde espaço-tempo provocam texturas linguísticas singulares. Essa espécie de sedução dionisíaca da poética de Matheus faz pensar fora do previsível. Não é hermético, mas a leitura se prende no olhar vagaroso sobre a palavra, o seu valor semântico e sonoro, o poder de síntese que carece de escavação no limite da percepção linguística, ou fora dela. Numa permanente revolução dos sentidos, os poemas sedimentam provocações. Como estar em torno do chão e alçar voos para outras possibilidades do olhar? Até que ponto é possível extenuar a palavra de modo que ela me possua e eu seja possuído por ela?