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Teias e teares

R$35,00
Teias e Teares é um livro empolgante. Reconcilia-nos com uma ideia de poética simultaneamente popular e erudita. O gozo brincalhão do discurso junta-se ao trabalho precioso e empenhado de ourives que refina e apura o labirinto do oiro. Como metal nobre que se abre ao cinzel da escultura, a palavra flui ligeira e leve, na sua estrutura complexa e densa.

A musa corrupta

R$35,00
O premiado escritor publicava rotineiramente pela internet no  endereço sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br., estando, portanto, na sintonia sistêmica que afeta o leitor contemporâneo. É conhecido pelo jogo de mostrar/ocultar imagens que revelam o trânsito de um eu poético colocado entre energias polarizadas (claro/escuro; yin/yang) e as ambiguidades eu/outro, tão presentes nas culturas de todos os eixos de produção. Numa especial retomada, ao mesmo tempo abstrata na essência e concreta na estrutura artística do poema, o poeta atinge a linguagem especial reveladora do “bom senso e bom gosto”. Há poetas que nascem com jeito para a poesia e se aprofundam nesse exercício. Santiago Villela é um desses demiurgos da palavra. Coloca o leitor nessa ligação afetiva da contemplação dela [palavra], numa atitude quase espiritual que não se quer clara e definida, mas na sua incompletude, ainda que para isso tenha que se revelar por inteiro (ou nem tanto). O que surgirá desses meandros é puro prazer proporcionado pelos raros espaços da linguagem penetrada em grandes ondas. Vale o encanto do mergulho!

Duplex: concurso interno de contos

R$35,00
O que Lorenzo e Fátima oferecem vem acompanhado de dezoito narrativas curtas. Inicialmente, datadas e geografadas, passam a conduzir os dramas individuais e operar o fluxo espontâneo da vida, utilizando-se da linguagem popular. Dessa forma, consegue aliar a vivacidade do mundo e as atitudes cognitivas e práticas com ingredientes que estão na base da oralidade. Narram pelo prazer de contar, manter a memória e dar sentido à existência. A aparente simplicidade funciona como isca, pois em cada momento a estrutura narrativa se modifica, significando não só as transformações leitoras, mas a liberdade criativa e abertura dos espaços de sentidos colocados pelo leitor. A literatura não busca ensinar, pois as maneiras de olhar o mundo, a si mesmo e o outro são insubstituíveis. Lorenzo Falcão e Fátima Sonoda convidam-nos a adentrar um modo de narrar do qual, felizmente, temos exemplos primorosos na produção brasileira. Isso significa que o escritor busca aproximar-se do leitor comum para o qual cada movimento da escritura condensa motivações interiores e razões universais. É uma forma de viver (e de escrever) que se perdeu, mas continua latente pelas singularidades buscadas pelo escritor, como se poderá ver!

De sequoias e efeméridas

R$35,00
“De Sequoias e Efeméridas” é uma coletânea de contos, concebida através de observações aos vários tipos de comportamentos, conflitos entre gerações e conceitos de tempo e espaço. Seu ponto de partida é o desconforto. O dilema do velho que quer partir “desta” para viver de suas glórias passadas, a vista grossa dos casais aos fenômenos da natureza humana, casos de pedras preciosas criando divisas e fronteiras, armadilhas de sons e imagens.

Bicho-grilo

R$35,00
Bicho-grilo reúne poesias selecionadas da produção de Cristina Campos, boa parte escrita entre Chapada dos Guimarães e Cuiabá, Mato Grosso. Sua inspiração se deu em movimento, nas andanças pelos caminhos e trilhas que interligam os municípios, lugares e pessoas. A ambiência e a beleza do Cerrado destacam-se em uma abordagem sensível, que valoriza a tradição local e a região. Compondo com as poesias (e não as ilustrando), foi inserida a arte de Ruth Albernaaz – xilogravuras, nanquim sobre papel e fragmentos de telas –, cujo tema reforça a valorização do Cerrado, sua beleza e a importância de uma vida sustentável.

Cuiabanália

R$34,00
A primeira edição de Cuiabanália foi realizada pela Fundação Cultural de Mato Grosso, como parte da Coleção Letras Mato-Grossenses (1989). Composto de poemas, livres em sua estruturação, funciona como paradigma para pensar a condição da literatura dita “regional”. Ao folhear este livro e embrenhar-se na multiplicidade de leituras que proporciona o fazer poético de Ronaldo de Castro, o leitor se verá cativo de uma linguagem fluida, cujo ritmo, sons e imagens transcendem sentimentos e sensações. Evoca o jovem, a solidariedade entre os homens, a negritude, as mulheres, utilizando-se da quebra da sintaxe e do jogo linguístico, numa associação do exótico ao artístico que revela a originalidade do poeta. Por essa condição particular, o acesso renovado ao livro de Ronaldo Arruda de Castro amplia o raio de abrangência da (boa) literatura produzida em Mato Grosso. A vida artística e literária que brota do interior brasileiro é razão mais que justa para gerar investimentos como estes e, principalmente, para proporcionar a superação dos (pre)conceitos.

Confins

R$33,90
Nos contos narrados neste livro, os confins do Brasil (e do mundo) podem ser todas as cidades e todos os rincões, não importa, todos os lugares são confins. As paisagens, aquelas deixadas no passado, são revividas por personagens nostálgicos, andantes, observadores, perscrutadores. Uns testemunham, outros relatam suas histórias, outros dialogam, displicentes, construindo uma narrativa sem pretensão. Assim, os afetos e as recordações revelam dores e saudades de personagens tímidos, teimosos, valentes, violentos, distraídos ou vingativos que se cruzam em praças, ônibus, fazendas, estradas, barracos. Na dinâmica das narrativas, as pessoas se revelam.

Viver de véspera ou antes mesmo

R$33,00
Entre reticências e pontualidades, os poemas aqui elencados são passeios por um eu poético que fala com a voz da interinidade, da consciência da finitude. Vive por antecipação, em estado de não estar de todo, esse sentimento viajante deslocado (tresloucado?!), errante, na sensação de lugar nenhum e, ao mesmo tempo, de todos. No entretecido viajor, a morte é aventura, mas também, inquietação e obsessão do sujeito lírico manifesto entre o viver e o escrever. Morte é, assim, metáfora das renúncias em favor de uma visão adulta. Portanto, parte e não todo. Os poemas, assim, têm um movimento permanente, interno e surgem da estranheza perante a vida, no vácuo da certeza e dos instantâneos. Há um fio de Ariadne que tece a ideia da morte. A delicadeza inquietante da poesia de Marília Beatriz permite uma visão labiríntica que produz, no leitor, efeito do transitório e do efêmero. Os poemas, assim, são desconcertantemente maduros. O exercício de observação da circularidade é o retorno à consciência. Viver de véspera pode ser o renascer diário de vontades extremas, interpelações constantes e intuições ambíguas muito próprias do exercício de viver. Ou não.

Uma inesquecível viagem

R$30,005
Nesta estória Mariana e Manolito aventuram-se no Turismo Rural, que os leva a conhecer, respeitar, criar gosto pelas coisas do campo, sua riqueza natural, cultural, costumes, tradições e modos de vida do interior. Para as crianças do interior, do campo, elas devem se orgulhar e valorizar a sua cultura, pois é algo muito rico e importante a ser preservado e resgatado. E junto a tudo isto, não se esquecendo da importância que a natureza tem para todos nós.

Por imenso gosto

R$30,00
“O que faz um primeiro livro, de 1995, retornar assim tão iluminado nesta Coleção? “Sensibilidade, inteligência, sutileza e poder com as palavras”, como assevera a prefaciadora da primeira edição Olga Savary? Isso e muito mais. Por imenso gosto ressurge para nos manter presos ao encantamento que só a palavra em grau de poesia é capaz de assegurar, despertando sentimentos que consagram e acentuam sua perenidade. O gosto da poesia de Lucinda está no tempero com que trabalha a textura e o sabor. Cheiro, cor, movimento e consistência estão na medida exata do produto final esperado. O prazer advém da relação entre a materialidade e a palavra em infusão à espera de ser sorvida. O mundo poetado por Lucinda Persona traz aqui as intimidades geografadas e a alquimia da palavra, celebrando a vida diante da finitude da matéria. Cabe ao leitor aceitar os desafios.”  

O sexofonista

R$30,00
Os narradores com a câmera na mão, dão vida a personagens que vivem histórias comuns com pitadas de maravilhamento. Figuras ficcionais povoam as narrativas: figurantes de uma companhia cinematográfica; um gato cinzento “olhando o céu por uma telha de vidro”; vendedores de versos e sedas; mulheres rebolantes; caminhoneiros; traficantes; um músico de cabaré e outros seres tecidos nos contrapontos da técnica composicional e da polifonia. Como na música, o processo fundador da escrita de Aclyse, é a escuta. Nas variadas possibilidades do jogo com as palavras o leitor é convidado a participar e se divertir com o inusitado das situações criadas, a formatação gráfica e a pluralidade dos sentidos renovados com “os olhos, luas de vidro e sonho de seda”.

Transitoriedade, Palavra

R$29,90
Nesta obra o autor mescla o conteúdo com poemas de sua primeira fase poética a um romantismo leve, suave e contagiante. A personagem Palavra, um indígena do Alto Xingu é sequestrado e levado para o Vale do Anhagabaú. Entretanto, menos de um ano depois trabalhando na Superintendência de Política Indígena, órgão da Casa Civil do Governo do Estado de Mato Grosso, conhece a índia Manauaka Yawalapiti.